A Igreja Universal do Reino de Deus continua a expandir sua atuação. Além da presença na área da comunicação, com a Rede Record, e napolítica, com a eleição de deputados e senadores e a nomeação de ministros, a igreja do bispo Edir Macedo se lançou no ramo de bebidas, alimentos e no varejo. Em sociedade com o empresário e fiel Moisés Magalhães, a Universal é dona da marca Leão de Judá, que já produz refrigerantes, sucos e biscoitos. A principal estratégia da marca é formar uma rede de varejo com 7 000 distribuidores que venderiam apenas produtos Leão de Judá. De acordo com os planos dos líderes da Universal, cada distribuidor comprará 360 000 reais por mês da marca, divulgada em cultos da igreja. A meta de Magalhães, presidente da empresa, é faturar improváveis 30 bilhões de reais por ano até 2020. Os distribuidores estão sendo recrutados na Igreja.
sexta-feira, 30 de março de 2012
quarta-feira, 21 de março de 2012
"E continua a caça aos aposentados..."
Com o recente veto da presidente Dilma a justa pretensão dos aposentados de receberem o mesmo percentual de reajuste dado ao salário mínimo, a partir de 2012, continua aberta a temporada de caça aos velhos aposentados.
Já se acumularam 16 anos (gestões de FHC e Lula) que o aposentado absorve tiros certeiros dos caçadores-presidentes, que divertem a plateia de insaciáveis e insensíveis, com a perversa perseguição feita ao previdenciário, numa verdadeira festa condenável como o é, a diabólica “Farra do Boi”. Os inimigos de aposentados vibram com a atual situação cambaleante das vítimas, que a cada novo golpe desferido, quase vão à nocaute. Aparece aí a sábia moral contida no dito popular: “Ao cão danado todos a ele”.
Fernando Henrique Cardoso foi o estrategista que com a aquiescência do Congresso Nacional, bolou a desvinculação do reajuste do aposentado ao reajuste do salário mínimo, soltando os aposentados assustados na arena, para que fossem caçados e alvejados todas as vezes que o salário mínimo era corrigido.
E para complementar sua brilhante obra de fazer inveja ao professor Pardal, implementou o Fator Previdenciário que atinge quem se aposenta não com uma bala de revolver usada anualmente contra aumentos de aposentados, e sim, com uma bala de canhão que causa um estrago maior com apenas um disparo. Este presidente cortou dos proventos do aposentado, um vagabundo conforme seu conceito, um percentual de 18,77%. Então os aposentados em vez de terem aumentos reais, passaram a ter somente a correção da inflação, com uma inevitável diminuição progressiva do poder aquisitivo.
Já o presidente Lula, com pontaria melhor e muito superior a de FH, cortou mais 42,75% do aposentado. Resumindo: estes dois presidentes juntos cortaram um total de 61,52%, percentual que achatou vergonhosamente o valor da aposentadoria que deveriam estar recebendo, valor construído conforme suas contribuições mensais ao INSS, pelo período de 35 anos ou mais. E além do uso da pistola degradante, Lula ainda usou outra arma, uma espada, desferindo duas estocadas no peito do aposentado, com aquele veto de 16,67% de reajuste dado pelo Congresso em 2006 e, descartando novamente o Fim do Fator Previdenciário. Foram dois vetos usados como como a última pá de cal jogada no túmulo do aposentado, a quem ele prometeu um dia, tirar da lixeira, concedendo-o uma aposentadoria igual a do aposentado europeu.
Já a presidente Dilma, apresentou suas armas de ataque contra aposentados, indicando que continuará com os passos perversos dos seus dois antecessores. Ainda não atirou contra o aposentado. Mas já o lançou na arena, vetando artigos da LDO que corrigiam essas arbitrariedades. Aposentados, procurem os abrigos anti-aéreos que aí vem bombas arrasadoras sobre suas cabeças!
É só aguardar agora a discussão do novo salário mínimo para avaliarmos o tamanho do petardo a ser direcionado contra esses nocauteados aposentados, outro percentual de prejuízo que será somado ao percentual de perdas já consolidado, num total de 61,52%.De quanto será o novo percentual de perdas para 2012? Aguardemos!
Assim, continua firme e cada vez mais crescente a bola de neve que ameaça esmagar aposentados, até que consigam nivelar todas as aposentadorias a apenas 01 salário mínimo. Isto planejaram os “gênios da obtusidade”, que não sabem administrar as contas previdenciárias, ou na pior das hipóteses, pretendem desviar dessa fonte robusta de recursos, verbas para outros fins. (?!) Coitado do aposentado…
Almir Papalardo.
domingo, 18 de março de 2012
Depois da farra do crédito e do consumo, quem vai pagar suas contas?
Roberta comenta: “Navarro, em 2010 consegui um emprego melhor e minha renda cresceu. Aproveitei para comprar algumas coisas que desejava há algum tempo, mas acabei me deixando levar pelos apelos de consumo. Exagerei e hoje estou enrolada, com muitas dívidas e sem conseguir aproveitar a mudança profissional. Empréstimo, financiamento, tenho de tudo. Socorro!”.
Para muitos, a compra parcelada representa a “grande sacada”: é possível comprar o produto tão esperado (normalmente caro e fora do orçamento), levá-lo imediatamente para casa e só pagá-lo “de leve”, em “suaves” prestações. Televisão nova, videogame, geladeira, sofá, armário, moto, carro, praticamente tudo o que está a venda pode ser comprado assim.
Há quem diga que “a única forma de nossa família ter as coisas é comprando parcelado”. Antes de qualquer observação, escuto logo a justificativa “não fosse assim, não teríamos compromisso com o pagamento e a construção de patrimônio”. O raciocínio está em todo lugar, você deve conhecer algumas (muitas) pessoas assim.
Que é legal poder comprar tudo que a gente quer, não tenho dúvida. Mas o que fazer quando o verbo comprar está completamente desvirtuado? Quero dizer, como agir quando dinheiro não é realmente o que se tem que ter para sair da loja com esse ou aquele produto?
A realidade cobra seu preço!
Os meses de dezembro de 2011 e janeiro de 2012 foram marcados pela elevação das reservas destinadas a cobrir prejuízos com inadimplência. As chamadas provisões para créditos duvidosos cresceram em ritmo maior que o da oferta de crédito, indicando que os principais bancos temem o recente avanço da inadimplência.
De acordo com levantamento realizado pela consultoria Austin Rating, as provisões de 23 bancos de grande e médio porte cresceram 42,2% em 2011, número mais de duas vezes maior que o da expansão das carteiras destas mesmas instituições no período (19,8%).
Dados oficiais publicados pelo Banco Central deixam claros os motivos de preocupação: o percentual de atrasos acima de 90 dias nas prestações de empréstimos a pessoas físicas chegou a 7,6% do total em janeiro deste ano, representando um avanço de 33% em relação a janeiro de 2011, quando o percentual era de 5,7%.
A última vez em que os índices de inadimplência chegaram a patamares semelhantes foi em dezembro de 2009, em decorrência dos reflexos da crise – sendo o desemprego o principal fator na época.
Observado o atual estágio econômico do país, onde o desemprego atinge níveis historicamente baixos e a renda é crescente, o problema parece ser a relação do brasileiro com a abundante oferta de crédito e as facilidades na obtenção de empréstimos e financiamentos.
O economista Roberto LuisTroster resumiu bem o quadro em recente entrevista ao jornal Folha de S. Paulo: “Os dados de inadimplência confirmam que a dinâmica recente do crédito não é sustentável indefinidamente”.
A saída passa por assumir a culpa e lidar com suas consequências
Livrar-se do endividamento sempre é possível, mas requer boas doses de humildade e coragem. Humildade para reconhecer que os principais culpados pelo problema são você e as decisões que você tomou enquanto consumia sem planejamento. Coragem para enfrentar a carga de responsabilidades e consequências que a humildade colocará diante de seus olhos.
Tente ser pragmático e ao mesmo tempo objetivo, focando seus esforços em ações com resultados práticos, palpáveis. Só assim a motivação para seguir adiante será maior que a tentação de voltar ao mundo mágico (e falso) da “terapia pelo consumo”. Experimente:
- Assumir a responsabilidade. Eu concordo que gastar é muito mais legal que poupar, mas é hora de encarar as coisas de uma forma mais adulta;
- Listar todos os seus compromissos financeiros, saldos devedores, taxas de juros, prazos de vencimento e informações de contato de cada dívida. Esse registro será sua missão de agora em diante;
- Registrar seus gastos e receitas de maneira que seu orçamento doméstico seja criado. Só assim você saberá exatamente onde estão os problemas (onde você gasta demais) e quais aqueles gastos que não poderão ser trabalhados;
- Renegociar suas dívidas de forma inteligente, preferindo quitar as dívidas mais caras e de menos parcelas primeiro. Pagar o mais caro acabará logo com o que mais prejudica seu fluxo de caixa, enquanto pagar as dívidas que estão quase no fim darão a necessária sensação de missão cumprida.
Quando tudo parecer chato e entediante, lembre-se das decisões que tomou e do ciclo perigoso que enfrentava há pouco tempo atrás. Volte ao primeiro item da lista acima e recomece. Enfrente as frustrações de cabeça erguida, afinal o problema é seu.
O que vem por ai?
Tudo indica que o Brasil voltará ao caminho de crescimento ainda em 2012, especialmente se a tendência de queda dos juros (Selic) se confirmar. Isso deve contribuir para a queda da inadimplência, mas o ritmo de expansão do crédito deverá elevar-se de forma mais comedida.
Ainda que o número de inadimplentes não assuste tanto, fica latente a necessidade de investimento e dedicação em busca de educação financeira. Afinal, independentemente da abusiva oferta de dinheiro fácil, somos nós os responsáveis por assinar os contratos e fazer mau uso do crédito oferecido.
Se você já enfrentou problemas de endividamento excessivo, que tal compartilhar conosco suas experiências e decisões que contribuíram para lidar com a situação? Use o espaço de comentários abaixo. Até mais.
O Brasil dos preços altos e comportamento de consumidor milionário
“Mais vale um gosto do que um dinheiro no bolso”. Ditado antigo, mas excelente para descrever o comportamento do consumidor brasileiro. Segundo uma matéria publicada na revista Veja, edição 2259, de 7 de março de 2012, o brasileiro paga cerca de duas vezes mais por um mesmo produto vendido em países como os Estados Unidos.
Até mesmo uma banana custa mais barato na terra do Tio Sam do que na feira mais próxima da sua casa. Alguns detalhes merecem atenção: nos EUA, ela é importada do Equador e é orgânica. Ou seja, a banana gringa é mais barata e saudável.
Muitos são os motivos para o famoso “Custo Brasil”. Câmbio, demanda, carga fiscal, inflação, concorrência, escala e produtividade são alguns deles. Os problemas mais crônicos que vejo no Brasil são a pouca concorrência (isso quando o mercado não é operado por um cartel) e o apetite desenfreado dos consumidores.
Para piorar, quando há uma concorrência “desleal” de produtos estrangeiros, o governo, ao invés de ajudar o Brasil a se tornar um país mais produtivo (reduzindo impostos e fazendo reformas necessárias nos tributos e na burocracia), cria barreiras através de impostos para esses itens de fora, criando um aumento artificial para justificar o preço dos produtos no mercado nacional.
Eu acredito muito em uma citação que diz que “quem faz o mercado é o consumidor”. E procuro fazer a minha parte na hora de adquirir um produto ou serviço novo. Com a Internet, é muito fácil pesquisar e ficar triste com a diferença de preços entre o Brasil e o resto do mundo. Mas veja:
- Temos o iPhone mais caro do mundo e temos filas nas lojas;
- Temos os carros mais caros, e com um grau de segurança em acidentes comparável aos carros europeus da década de 80 (procurem por “Latin NCAP” nos buscadores da internet), e filas nas lojas (alguns carros populares com filas de até três meses para entrega);
- Isso sem falar na Internet banda larga (lerda!), produtos de higiene, roupas e por aí vai. A lista é enorme. Ah, não mencionei o mercado imobiliário, me desculpem. Melhor parar por aqui…
A verdade é que o sonho do brasileiro em ter o novo eletrônico e/ou desfilar com o carro novo esbarra, com violência, na realidade dos preços. Às vezes, acho que o mercado “testa o bolso do consumidor”, que até chega a reclamar, mas é só parcelar que a raiva passa. Para muitos, as “suaves prestações” resolvem o problema do alto preço.
Até vejo alguns movimentos de boicote a alguns produtos nascendo nas redes sociais, mas, infelizmente, estas “revoluções” morrem precocemente. Ao menor sinal de redução de preços, “consumidores milionários” vão para as lojas e “fazem a sua parte”. Afinal, mais vale um gosto do que um dinheiro no bolso.
Até quando? A situação é sustentável? O Brasil terá capacidade de destacar-se como potência sem lidar com a realidade das necessárias reformas? O consumidor seguirá o pensamento milionário enquanto sua renda for crescente? Vamos tentar elevar o nível do debate? Deixe sua opinião por aqui e até a próxima.
sexta-feira, 16 de março de 2012
Deus: um agiota severo
sexta-feira, 9 de março de 2012
22 alimentos anti-envelhecimento:
1-Maçã
Você conhece o ditado: "Uma maçã por dia mantém o médico longe." Qual o motivo? "As maçãs apresentam excelentes propriedades para combater os radicais livres. Nos ajudar a manter jovens de dentro para fora", sintetiza Deborah Enos, nutricionista e autora de The One Minute wellness coach.
2-Vegetais de folha verde