terça-feira, 11 de dezembro de 2012
transfer.
Continuo com a mesm obstinação de iventar dias mais claros.....
Saudade do velho e bom samba de roda, do futebol domingueiro na Fonte Nova, da cervejota gelada na barraca do Barão, e de mais um monte de outras coisas, que me fazem demasiada falta. E se eu não tivesse o meu Recanto ? Fora dele sou mais ou menos como uma ilha, mais ou menos isolado. Penso daqui penso dalí....não tinha imaginado que na vida
N a minha sala tem um televisor e o televisor tem muitos canais, e não tem muito mais porque o meu capitalismo cobra caro para eu assistir por exemplo meu BAHIA (BBMP) em jogos da série A. Estou com tenosenovite de tanto bulinar o controle remoto. Canal 3 ótimo !! TV SESC, vou subindo e para no canal 9, SBT ! só não fede porque não é póssivel sentir odor atraves da telinha, CASO DE FAMILIA ! quem já viu coisa pior ? mas agrada o povão.... toma cambada ! realmente é o que vocês merecem. E lá vou eu....
Quando fizer uma postagem diretamente nas suas páginas é porque gostaria que vocês lessem, se não gostarem, excluam, não vou me aborrecer por isso, eu não tenho mais 24 nem 26 , nem 29 e nem 33 anos .... Não sei se sou poeta, mas vou tentando poetizar a vida.
"Um pássaro vazou o espaço da minha sala, entrou pela janela e saiu pela porta sem pedir licença, só eu sei por que ?"
Era um construtor...
João Almeida
Costumava subir o morro e olhar suas obras, admirando-as. Assim passou um bom tempo olhando sua casa, a fumacinha dançando no espaço, subindo, subindo não se sabe pra onde.
Eu fiz aquela casa!
Crianças dando voltas, pulando, correndo sobre uma grama verde-cana. A esposa no varal ele enxergava uma obra-de-arte, a bandeirola de roupas que ela fazia.
Eu fiz aquela familia!
Desceu feliz pela trilha que ele fez encontrando um sorriso de paz no rosto de sua Maria e a harmonia nos riso e gritos dos filhos e acabou por entrar na brincadeira maluca deles até o cansaço chegar. Nunca imaginou subir o morro e não ver os meninos no terreiro nem as bandeirolas de roupas.
O tempo passou.
O construtor não entende, para onde foram os laços que atavam sua família? se romperam naturalmente. É isso que o tempo faz. Outros não naturalmente, mas cada um para seu canto foi o que aconteceu. E agora ? somos dois, e as vezes mesmo juntos somos um...até que fosse, se fosse para eu subir o morro devagarzinho para ver Maria lá de cima apreciando os pássaros, e saber que nunca ela cansará desses momentos. Reinventar a vida não é fácil mas é preciso. Construtor que vai enfraquecendo pelo tempo e que é observado rigorosamente como um velho sujeito a repreendas e isolamento, velho incomoda.... Mas quem tem paciencia observa que um velho é um livro que fala...Seria inuteis a fala de um velho ? não, absolutamente não.
Um velho é um livro que fala...ele é cheio de contos...às vezes um velho é sempre um menino... mas poderia tambem ser identificado como um passarinho...um velho sabe voar... Fui menino no escuro! e o meu velho espantava os monstros da escuridão contando estórias alegres onde os personagens nos enchiam de interesses por um novo anoitecer. "Hoje sinto falta da lua que meu pai acendia quando o meu céu escurecia.'
mas tenho nas pontas dos dedos a chama que pode acender luas para meus filhos, para meus netos, mas os tempos são outros....
Lembro que antigamente lá no povoado ás vezes faltava luz. Era um terror pra mim e meus irmãos porque de costume as vizinhas matracas inventavam monstros da escuridão. então, ele juntava nós todos e contava histórias. Não eram histórias de bicho papão, mas de heróis, aqueles que despertavam em nós personagens que poderíamos ser, e a vida ficava tão cheia de vontade de viver. De repente o escuro passava e eu podia perceber que uma luz me iluminava no céu. Ele me trazia luas.
Diferente do meu pai às vezes me sinto uma ilha isolada, eu nunca queria me sentir assim....mesmo com essa vontade de viver feliz, faltam pontes, iguais as que eu e maria vinhámos nossos pais atravessar
Não fosse sua vontade de continuar feliz o que seria ? então a contra gosto passa uma esponja nesse pedaço do passado e tenta fazer do presente o melhor para sua vida.
O TEMPO NÃO PARA .
(AD)
Estou ficando velho!
Todos ficam um dia...
Mas você já viu que riqueza é um "velho"?
Velho é um livro que fala. . Ele é cheio de contos.
às vezes um velho é sempre um menino, mas poderia notavelmente ser identificado como passarinho. Um velho sabe voar....com sabedoria encontra respostas, muitas respostas !
Um velho é tão simples, tão da terra, tão precioso!
Fui menino no escuro! e o meu velho espantava os monstros da escuridão contando estórias alegres onde os personagens nos enchiam de interesses por um novo anoitecer.
"Hoje sinto falta da lua que meu pai acendia quando o meu céu escurecia.' mas tenho nas pontas dos dedos a chama que pode acender luas para meus filhos, para meus netos, mas os tempos são outros.... Lembro que antigamente lá no povoado ás vezes faltava luz. Era um terror pra mim e meus irmãos porque de costume as vizinhas matracas inventavam monstros da escuridão. então, ele juntava nós todos e contava histórias. Não eram histórias de bicho papão, mas de heróis, aqueles que despertavam em nós personagens que poderíamos ser, e a vida ficava tão cheia de vontade de viver. De repente o escuro passava e eu podia perceber que uma luz me iluminava no céu. Ele me trazia luas.
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