quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Uma Proposta de Felicidade

A Alegria de Crer…

Janeiro 17, 2009
Uma Proposta de Felicidade

Publicado em Andreia às 05:55 por odesafio9ano



O que é para cada um de nos a Felicidade???

Um dia, enquanto os outros descansavam, o Homem e a Felicidade decidiram jogar às escondidas. Mas eram tão inseparáveis que não tardavam a encontrar-se imediatamente. Cada vez, era mais difícil encontrar um lugar diferente onde esconder-se. Acontece que, quando tocou a vez de ser a Felicidade a esconder-se, a Mentira, que passeava por ali disfarçada de Verdade, aconselhou-a a que se escondesse dentro do Homem, porque esse seria o último lugar onde lhe ocorreria procurar. A Felicidade assim fez. Aproveitando um descuido do homem, introduziu-se no seu coração.

Quando o Homem se pôs a procurá-la, não havia maneira de a poder encontrar. O tempo passava e começou a crescer nele o medo de que tivesse acontecido algo à Felicidade. O certo é que não podia viver sem ela. A Felicidade gritava desde o coração do Homem, para lhe dizer onde estava, mas o Homem estava tão preocupado em buscá-la por fora que não prestava atenção ao seu interior. E quando isso acontece, as portas do coração fecham-se, deixando nele encerradas todas as suas riquezas. Então a Mentira, disfarçada de Verdade, aproximou-se do Homem para lhe dizer que tinha visto a Felicidade a caminhar pelo caminho que levava ao Reino da Obscuridade. O homem, sem duvidar, correu para esse reino. Mas quanto mais avançava naquela direcção, algo muito forte dentro dele lhe dizia que esse não era o caminho certo. Deteve-se um momento, na sua frenética correria, e logo começou a escutar os gritos desesperados da Felicidade, que o chamava desde a profundidade do seu coração.

A partir de então, decidiram tornar-se inseparáveis e não se perderam de vista, para que a Mentira não os voltasse a enganar. E assim, a Felicidade ficou para sempre a residir no mais profundo do coração humano.

felicidade

felicidade




Se a felicidade mora dentro do coração do homem, porque ë tao dificil ser feliz?

Permalink
5 Comentários »

1.

José Sá disse,

Fevereiro 5, 2009 às 06:39

Porque os homens não querem perder tempo, e perdem tudo. Andam atrás da felicidade esquecendo-se do essencial.
Responder
2.

odesafio9ano disse,

Fevereiro 5, 2009 às 06:43

HOJE É TEMPO DE SER FELIZ!

A vida é fruto da decisão de cada momento.
Talvez seja por isso,
que a idéia de plantio seja
tão reveladora sobre a arte de viver.

Viver é plantar. É atitude de constante semeadura,
de deixar cair na terra de nossa existencia
as mais diversas formas de sementes.

Cada escolha, por menor que seja,
é uma forma de semente que lançamos
sobre o canteiro que somos. Um dia,
tudo o que agora silenciosamente plantamos,
ou deixamos plantar em nós,
será plantação que poderá ser vista de longe…

Para cada dia, o seu empenho.
A sabedoria bíblica nos confirma isso,
quando nos diz que

“debaixo do céu há um tempo para cada coisa!”

Hoje, neste tempo que é seu,

o futuro está sendo plantado.
As escolhas que você procura,
os amigos que você cultiva, as leituras que você faz,
os valores que você abraça,
os amores que você ama,
tudo será determinante para a colheita futura.

Felicidade talvez seja isso:
alegria de recolher da terra que somos,
frutos que sejam agradáveis aos olhos!

Infelicidade, talvez seja o contrário.

O que não podemos perder de vista é
que a vida não é real fora do cultivo.
Sempre é tempo de lançar sementes…
Sempre é tempo de recolher frutos.
Tudo ao mesmo tempo. Sementes de ontem,
frutos de hoje,
Sementes de hoje,
frutos de amanhã!

Por isso, não perca de vista o que você
anda escolhendo para deixar cair na sua terra.
Cuidado com os semeadores que não lhe amam.
Eles têm o poder de estragar
o resultado de muitas coisas.
Cuidado com os semeadores que você não conhece.
Há muita maldade escondida em sorrisos sedutores…

Cuidado com aqueles que deixam cair
qualquer coisa sobre você, afinal,
você merece muito mais que qualquer coisa.

Cuidado com os amores passageiros…
eles costumam deixar marcas
dolorosas que não passam…

Cuidado com os invasores do seu corpo…
eles não costumam voltar para ajudar
a consertar a desordem…

Cuidado com os olhares de quem não sabe lhe amar…
eles costumam lhe fazer esquecer
que você vale à pena…

Cuidado com as palavras mentirosas
que esparramam por aí…
elas costumam estragar o nosso
referencial da verdade…

Cuidado com as vozes que insistem
em lhe recordar os seus defeitos…
elas costumam prejudicar
a sua visão sobre si mesmo.

Não tenha medo de se olhar no espelho.
É nessa cara safada que você tem,
que Deus resolveu expressar mais uma vez,
o amor que Ele tem pelo mundo.

Não desanime de você, ainda que a colheita
de hoje não seja muito feliz.

Não coloque um ponto final nas suas esperanças.
Ainda há muito o que fazer,
ainda há muito o que plantar,
e o que amar nessa vida.

Ao invés de ficar parado no que você fez de errado,
olhe para frente,
e veja o que ainda pode ser feito…

A vida ainda não terminou.
E já dizia o poeta
“que os sonhos não envelhecem…”

Vai em frente.
Sorriso no rosto e firmeza nas decisões.

Deus resolveu reformar o mundo,
e escolheu o seu coração para iniciar a reforma.

Isso prova que Ele ainda acredita em você.
E se Ele ainda acredita,
quem sou eu pra duvidar… (?)

Padre Fábio de Melo
Responder
3.

Andreia Costa disse,

Fevereiro 6, 2009 às 05:46

Ser Feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e período de crise.

Ser Feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornam um autor da própria história…É atraves desses desertos fora de si, mas ser capaz de encontar um oásis no recôndito da sua Alma!.

Agradecer a Deus a cada manhã peço milagre da vida…

É saber falar de si mesmo…
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter coragem e segurança para receber uma critica, mesmo que injusta…
A Felicidade,é tudo isto e muito mais. è preciso que as pessoas sabem viver e utilizar esse sentimento:
Felicidade!

Andreia Catarina Ferreira da Costa
Responder
4.

Mario Francisco Moreira disse,

Fevereiro 9, 2009 às 07:22

A felicidade não se resume a um mero acto de sermos felizes, mas também a um acto altruísta de a estender aos outros. Pequenos actos no nosso dia-a-dia como, visitar os doentes ou dar apoio a um amigo em momentos difíceis, são também, importantes formas de felicidade, pois o ser humano não é feliz apenas realizando-se a si próprio, mas também servindo os que lhes são próximos e pelos quais tem estima. Por vezes um homem não é feliz mesmo, tendo tudo (casa, trabalho, carro, etc.), pois falta-lhe algo que o complete, e esse algo é estender o seu bem-estar e qualidade de vida aos que lhe são próximos, e assim, tornar melhor o mundo á sua volta. Por vezes, o homem não é feliz pois busca uma felicidade que não existe, uma felicidade que não olha a meios para atingir os fins, uma felicidade que para ser atingida sacrifica os outros, uma felicidade sem escrúpulos e com segundas intenções, uma felicidade que magoa e causa desigualdade.

Isto não é uma felicidade, isto é egoísmo e ganância, na medida em que o homem só se preocupa consigo e esquece os seus semelhantes, desrespeitando-os, humilhando-os e servindo-se deles para atingira sua própria felicidade.

Mário Francisco da Silva Azevedo Moreira
9º ano de catequese Sequeiro.
Responder
5.

Carla (Catequista 3º Ano) disse,

Fevereiro 11, 2009 às 19:23

A felicidade vem ao nosso encontro, não é preciso procurá-la….O que é precisamos de procurar é: VIVER…E este viver não é ter tudo, é tentar SER tudo: um ser humano trabalhador, empreendedor, que não se contenta com a mediocridade; um ser humano justo, humilde, à disposição do outro, cheio de amor para dar; um ser humano de valores, que não embandeira a fé quando tudo corre bem, e a renega quando alguma coisa de mal lhe acontece.
Se soubermos VIVER assim, vamos de certeza ao encontro da Felicidade!!
Responder
Oi, é com muita sinceridade que escrevo.

Sou evangélico e luto com todas as forças para provar que a igreja católica não é a igreja de Jesus. Debatendo com um amigo ele me deu este site para pesquisar as perguntas que fazia para ele.

Entrei e vi que você, com todo o respeito já havia dado algumas respostas sobre o que eu achava de vocês, e li uma coisa que foi escrito no site, que era para não termos ódio no coração quando se tratar da igreja católica.

Pois muito bem, li mais e mais artigos seu e tenho que admitir o seu conhecimento, e uma coisa engraçada me aconteceu, não entendi o que vocês queria dizer com ódio no coração, mas comecei a ver a igreja católica com outros olhos e comecei a questionar a minha religião.

O pastor de minha igreja se desentendeu com ela e saiu para fundar outra e nos chamou para segui-lo, ele declarou que essa religião evangélica (prefiro não mencionar qual) era errada e a dele que ia ser a correta. Daí eu vi que ele começou a tratar a igreja que eu seguia como a igreja católica.

Tive uma noite de cão pois estava decepcionado com aquela atitude e comecei a pesquisar no seu site. Hoje não tenho ódio no coração e acredito que Maria morreu virgem como já foi provado no seu site, eu não sou cego e nem burro como a maioria.

Hoje quero não só te chamar de amigo, mas também de irmão, mas tenho uma outra dúvida.

MARIA REALMENTE SUBIU PARA O CÉU?

O QUE É DÓGUIMA DE FÉ?

Pergunto com toda a sinceridade do meu coração sem querer fazer intrigas do fato.

Hoje não me considero um evangélico, mas sim um protestante perdido, fui excluído de minha igreja por duvidar de sua integridade e me sinto envergonhado de tantas injustiças com a mãe de Jesus.

Não quero julgar mais e sim acreditar que Maria é a mãe da igreja Católica e que a Igreja Católica é a verdadeira.

Obs: meu próximo desejo e receber o corpo de Cristo na comunhão.

Com muita admiração a seus cuidados com a fé

Seu futuro irmão

Cristiano.

Nossa Senhora Aparecida e os Evangélicos

Nossa Senhora Aparecida e os Evangélicos

Félix Maier

Todo ano, por ocasião da festa de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, há vozes que se levantam contra o evento religioso, a exemplo de ateus, positivistas e, principalmente, evangélicos. Na última década, a oposição à figura da mãe de Cristo não tem se atido a palavras, mas também a ações violentas, típicas da intolerância religiosa vista há pouco tempo entre os talibãs, quando estes subjugaram o Afeganistão à lei corânica.

Em 12 de outubro de 1995, vimos, estarrecidos, o pastor Sérgio von Helder, da Igreja Universal do Reino de Deus, chutar uma estátua de N. Sra. Aparecida em um programa de TV. O pastor aloprado recebeu 2 anos de condenação, que foi transformado em pena alternativa, e foi transferido para uma igreja da Universal na África, para esfriar a cabeça oca. O mascate da fé eletrônica deveria ter ficado pelo menos uns 20 anos no xilindró, porque aquele ato insano poderia ter provocado uma reação sem limites dos católicos de todo o Brasil. Ainda bem (será mesmo?) que os católicos dão a outra face a tapa, quando levam um soco na cara. Se um ato semelhante tivesse sido cometido contra a religião islâmica, por certo todas as igrejas de Edir Macedo teriam sido incendiadas. E ele próprio explodido por algum homem-bomba.

Um pouco antes do triste episódio, já havia uma “guerra santa” entre a TV Globo e a Igreja Universal. A Globo exibia a minissérie Decadência, com Edson Celulari no papel de Edir Macedo. A Universal rebatia os tiros na sua própria TV, a Record, no programa “25ª Hora”, além da panfletagem anti-Globo em seu jornal Folha Universal, então com uma tiragem média de 700.000 exemplares. Recentemente, por ocasião da inauguração da Record News, Edir Macedo destilou todo seu veneno acumulado por quase duas décadas contra a Rede Globo, na presença do presidente Lula e outros convidados ilustres.

Anos atrás, o advogado evangélico Eurípedes José de Farias entrou na Justiça contra Nossa Senhora Aparecida. Seu alvo é a lei 6.802, de 1980, que consagrou a Santa como padroeira do Brasil e declarou o dia 12 de outubro feriado nacional em sua homenagem. “Os evangélicos também são brasileiros e para nós isso é idolatria” – afirma o zangado causídico, que espera receber R$ 1,2 milhão por cada ação movida por ele contra a Padroeira, ao mesmo tempo em que escreve o livro “Nossa Senhora e a batalha nos tribunais”. Mais grana em jogo. “Templo é dinheiro” – diria o casal de líderes da Igreja Renascer presos nos EUA este ano, por contrabando de dólares.

Se Jesus Cristo fosse escolhido padroeiro do Brasil, certamente os evangélicos acolheriam a medida sem contestação alguma. A propósito, o então senador Paulo Octavio, hoje vice-governador do Distrito Federal, já propôs que Cristo Rei seja declarado padroeiro do Brasil. Obviamente, a idéia é destituir N. Sa. Aparecida do posto de Padroeira, nada mais. Mas, aí os positivistas e marxistas também poderiam se sentir discriminados. E todos os adeptos das outras religiões, como os budistas e os muçulmanos. Sendo os católicos maioria no Brasil, não é nenhuma aberração que Nossa Senhora seja a Padroeira. Quando todos os brasileiros forem ateus, Karl Marx será um ótimo nome para padroeiro. E poderá ser retirada da Constituição a palavra “em nome de Deus”. E também retirados os crucifixos das paredes do Parlamento e do Supremo Tribunal Federal.

Engraçados, esses protestantes, que tanto acusam os católicos, de que adoram estátuas, quando na verdade sabem muito bem que apenas veneram a Mãe do Salvador, assim como se guarda com carinho uma fotografia da mãe, da avó ou da esposa, para afagar de vez em quando, seja num álbum caprichosamente montado em casa, seja a foto guardada em uma simples carteira de dinheiro.

Ora, todos os cristãos – inclusive os evangélicos - sabem muito bem que sem Nossa Senhora não haveria Jesus Cristo. Por que, então, toda essa ignorância e intolerância contra Maria? Até o Corão, livro sagrado do islamismo, que se originou a partir do judaísmo e do cristianismo, tem um capítulo, de número 19, especialmente dedicado a Nossa Senhora, denominado Maryam (Maria), que em árabe quer dizer “devota”. E o nome de Maryam, a Mãe de Nosso Salvador e Mãe de todos os cristãos, é citado 33 vezes no livro sagrado do islã. Por que pessoas que se dizem cristãs não conseguem ter veneração por uma mulher tão singular, tão “cheia de graça”, cujo corpo imaculado nem sequer os muçulmanos colocam em dúvida? “O anjo disse: Assim seja, pois o Senhor disse: Isto é fácil para mim” (Maryam, 19:17).

A intolerância dos talibãs evangélicos só tem crescido nos últimos anos. Na cidade de Valparaíso, GO, cidade do entorno do DF, ocorreu uma jihad tapuia. A inauguração de uma estátua de São Francisco de Assis numa praça da cidade gerou reclamações de evangélicos, que exigiram a imediata retirada da escultura do santo que é, por sinal, o padroeiro da cidade. Segundo a revista Time, São Francisco é o maior santo do segundo milênio.

No Rio de Janeiro, o Morro Santa Marta foi rebatizado pelos evangélicos como sendo o “Morro Dona Marta”. Só não mudou o barulho dos foguetes e da fuzilaria dos traficantes, que continuam atuando como dantes, no terreiro dos xavantes. Nem mesmo Caco Barcelos em seu livro Abusado – o dono do Morro Dona Marta (Record, 2003) sabe onde pisa, pois uma foto interna do livro se refere à “Favela Santa Marta”. Se prosseguir o intento talibã, logo os “bíblias” estarão modificando os nomes dos Estados, das cidades e das instituições nacionais. Que tal Estado de Dona Catarina, Cidade de Dom Paulo, Casa da Dona Misericórdia, Hospital Dona Helena? A propósito, durante o governo Antony Garotinho, uma força de elite policial era composta quase que exclusivamente por evangélicos. O mesmo ocorreu em uma unidade do Exército no Nordeste, quando militares evangélicos eram os preferidos na transferência para lá.

Nem mesmo minha tranqüila Joaçaba, SC, que recentemente apareceu no mapa do Brasil por conta da briga de dois ganhadores da Megasena, escapou da intolerância evangélica. Primeiro, foi negado pela Câmara dos Vereadores que se colocasse o nome de Frei Edgar numa praça em frente à catedral que o frade em questão havia construído, além de ter levantado o Hospital Santa Terezinha e o Colégio Crito Rei. Enfim, um benfeitor de toda a cidade. Depois, em uma mesa redonda, evangélicos se posicionaram contra a construção de uma estátua a Frei Bruno, que será a 4ª maior do mundo, depois de uma estátua gigante que será construída na Índia, da Estátua da Liberdade e do Cristo Redentor. Pergunto: qual o direito de os evangélicos serem contra a construção da estátua em que não irão despender sequer um centavo? E se os joaçabenses construíssem uma estátua gigante de Buda no mesmo local, qual o problema? A estultice evangélica não consegue ver que tal monumento só traz benefício para a cidade, pelo acréscimo de turistas do Brasil e do mundo inteiro que acorrerão ao local.

Durante cerimônia de casamento de um meu irmão, também em Joaçaba, realizada numa Igreja Presbiteriana, o pastor passou a atacar a Igreja Católica, chamou o Papa de anticristo e referiu-se aos padres como “morcegos”, talvez devido à roupa preta que uns poucos sacerdotes ainda usam. Esqueceu-se o infeliz pastor que ele era na verdade o “urubu-rei”, já que, durante as rezas e os escárnios, estava metido num traje tão ou mais preto quanto o dos seus desafetos.

Sérgio von Helder continua fazendo escola. No dia 25 de outubro de 2004, José Rocha do Nascimento, da mesma igreja do pastor talibã, invadiu a Catedral Militar Rainha da Paz, em Brasília, durante a reza do terço, ergueu a imagem de Nossa Senhora e a jogou no chão, onde se espatifou em quatro pedaços. Levado para a 3ª Delegacia de Polícia, no Cruzeiro, disse que aquele tinha sido “o dia mais feliz de minha vida”. E acrescentou: “Deus está contente por eu ter feito isso. Ele não gosta da idolatria” (Correio Braziliense, 7/11/2004, pg. 28).

Felizmente, episódio bem diferente se observa na Vila Naval Almirante Visconde de Inhaúma – Área Alfa, perto de Valparaíso, GO. Na Capela Sagrado Coração de Jesus e Maria, ocorrem cultos, tanto de católicos, quanto de evangélicos. A única exigência dos evangélicos é que as estátuas dos santos sejam retiradas antes do culto. Um ecumenismo que deveria ser a regra neste País, não a exceção.

Nestes anos todos, eu, que sou católico, nunca ouvi nenhum padre falar mal de outra religião. O mesmo não ocorre com os evangélicos. Em duas ocasiões, eu fui assistir a um culto da Assembléia de Deus, no Rio de Janeiro, a convite de meu cunhado. Lá, ouvi críticas de pastores contra os católicos, repetindo a lenga-lenga de que nós adoramos estátuas, quando apenas as veneramos. Numa daquelas ocasiões, um dos pastores pediu para todos os presentes orarem pela conversão de João Paulo II...

Estátuas do candomblé são destruídas nas margens do Lago Paranoá, em Brasília. Quem são os autores? Pelo que é dito por pastores evangélicos nas TVs brasileiras, esbravejando contra “macumbeiros”, é fácil a polícia achar uma pista. Não prende ninguém porque não quer.

Numa democracia, as leis são sempre decididas pela maioria. Isso não significa que a maioria tem o direito de impor, p. ex., sua religião sobre os outros. Nesse sentido, o melhor exemplo vem dos Estados Unidos, onde existe efetivamente a separação entre o Estado e a religião, ainda que em sua moeda se leia In God we trust. Questão cultural. Se o marxismo um dia vier a se estabelecer naquele país, por decisão da maioria, a moeda bem que poderia ter a legenda In Marx we trust. Seria apenas uma questão de coerência. Bobagem é o que se verifica na França, quando estudantes islâmicas são proibidas de usarem véus nas escolas, e cristãos de pendurarem um crucifixo no pescoço, ao mesmo tempo em que se pode vestir uma camisa com o rosto do serial killer Che Guevara, “el chancho” (o porco) ou de um cantor pop especializado em consumir drogas pesadas.

Se a maioria do povo brasileiro tem origem cristã, não há nenhum motivo para que todos os símbolos religiosos, cristãos ou não, sejam simplesmente apagados da vida nacional. Nossa Senhora é a padroeira do Brasil porque a maioria do povo é católica. Nada mais justo dentro de um Estado democrático, por mais que os marxistas, os positivistas e os talibãs evangélicos esperneiem.


Fonte: http://www.webartigos.com/articles/2386/1/Nossa-Senhora-Aparecida-E-Os-Evangelicos/pagina1.html#ixzz13YNvrMf7