segunda-feira, 24 de junho de 2013

EVITANDO O ALZHEIMER


Cafeína

Já foi comprovado que a cafeína age como protetora do organismo contra o Alzheimer e outras demências. A explicação para o feito ainda não é clara: por enquanto, a ação antioxidante e anti-inflamatória da substância são os pontos de destaque para a prevenção. "O café, além de cafeína, também contém boas doses de ácido clorogênico, substância de conhecida ação anti-inflamatória, também encontrada em vegetais amarelos ou avermelhados", afirma o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia. Um grupo de pesquisadores das universidades do Sul da Flórida e de Miami, nos Estados Unidos, demonstrou que consumir cafeína pode ajudar a reduzir as chances de idosos com comprometimento cognitivo leve desenvolverem doença de Alzheimer. Os resultados, que foram publicados no periódico Journal of Alzheimer's Disease, mostraram que beber ao menos três xícaras de café é capaz de proteger o cérebro do declínio cognitivo. Além do café, outras fontes de cafeína são os chás preto e mate, o chocolate e o guaraná. 

Cardápio ajuda a prevenir Alzheimer


Casca de romã, peixes e até cafeína blindam o cérebro contra a doença

POR CAROLINA GONÇALVES - PUBLICADO EM 26/02/2013
Os dados do IBGE apenas comprovam o que já podemos ver nas ruas: o número de idosos no Brasil só aumenta. De acordo com o instituto, a população acima de 65 anos representa 7,4% dos brasileiros, e esse número tende a dobrar até 2025. E conforme a expectativa de vida aumenta, maiores são as chances dessa pessoa desenvolver doenças relacionadas àdemência, dentre elas o Alzheimer. Isso acontece porque os neurônios vão se degenerando naturalmente conforme a idade. A perda da função cerebral pode afetar a memória, o raciocínio, a linguagem, o juízo e o comportamento. No entanto, é possível retardar essa degeneração dos neurônios com a adoção de hábitos saudáveis, como dormir bem, praticar atividades físicas e ter cuidados especiais com a alimentação. Confira como a dieta pode ajudar na prevenção do Alzheimer. 

Sga 6 rastros do Alzheimer antes que ele se revele


Especialistas conseguem mapear os principais fatores de risco para a demência

POR MINHA VIDA - ATUALIZADO EM 20/09/2012
O Mal de Alzheimer é uma doença silenciosa, que se revela aos poucos. Mas um estudo, publicado por pesquisadores do San Francisco VA Medical Center, nos Estados Unidos, conseguiu mapear os seis principais fatores de risco para a demência: sedentarismo, uso de álcool, depressão, tabagismo, diabetes, hipertensão na meia idade e obesidade.

Em comum, todas essas condições oferecem algum risco à saúde cérebro-vascular. "Fumo, obesidade, hipertensão e diabetes contribuem para o aumento de lesões no cérebro que levam à perda de cognição", afirma o psiquiatra Cássio Bottino, do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP. As lesões, associadas às dificuldades de conexão entre os neurônios (efeito do aumento da proteína beta-amilóide), dão origem à maioria dos diagnósticos de Alzheimer atualmente. "A demência vascular, ou seja, os problemas que surgem devido ao mau funcionamento do coração já são elementos tão importantes quando o crescimento fora de controle da proteína na descoberta da doença", afirma o neurologista e geneticista David Schlesinger, do Hospital Albert Einstein. A seguir, especialistas discorrem sobre a relação entre esses fatores e dão dicas para você cuidar melhor da saúde e se proteger contra o Alzheimer.

sábado, 15 de junho de 2013

É neste mundo que você quer viver?


Autor: Hugo Lapa.

As indústrias farmacêuticas lucram com a doença. Quanto mais enfermidades, maior o lucro.

Os grandes bancos lucram com a dívida. Quanto mais pessoas endividadas e desesperadas pagando juros, maior o lucro.

As empresas de marketing lucram com a suscetibilidade. Quanto mais pessoas sugestionáveis e alienadas, maior o lucro.

As indústrias de cosméticos lucram com a insegurança e a baixa autoestima. Quanto mais pessoas inseguras e com baixa autoestima ansiando por beleza, maior o lucro.

As empresas de fast-food lucram com os transtornos alimentares e com a carência. Quanto mais pessoas suprem suas faltas e angústias com a comida, maior o lucro.

As indústrias da moda lucram com a solidão. Quanto mais pessoas desejando ajuste e aceitação, maior o lucro.

As empresas de bebida e cigarro lucram com a dependência química. Quanto mais pessoas viciadas e intoxicadas, maior o lucro.

É neste mundo que você quer viver?

O mundo precisa mudar... e você pode ajudar.

Não se deixe seduzir pelas promessas daqueles que só visam o lucro incondicional. 
Você não precisa de nada disso, você é perfeito do jeito que é. Você é luz em desenvolvimento na Terra. Liberte-se de suas carências e apegos e descubra a felicidade infinita que existe latente em você. Libertar-se não é uma questão de capacidade, mas de escolha.

domingo, 9 de junho de 2013

Corredores da vida

Yasmine Lemos

O dia da criança estava chegando, lá pelo inicio dos anos 80.
O regime militar já não tinha os gritos tão fortes, mas estavam na
espreita sempre, e a democracia em gestação natural, crescia pelos
cantos dos muros, pelas vontades contidas depois de tanto sofrimento e dor.
Era lógico que a nossa situação financeira era péssima, meu pai tentando
um emprego, depois de um longo periodo entre torturas e exílio político,
trabalhando em um jornal de esquerda, dinheiro minguado, contado.
Aluguel, comida, escola e ponto, tudo medido.
Eu e meu irmão mais velho apesar de pequenos, entendíamos
a situação, lembro claramente que tínhamos desejos como qualquer criança,
mas a boca não reclamava, não havia histérismos.
Nessa época morávamos em Recife, e já comecei a conhecer a saudade.
Longe da família, dos primos, do aconchego da casa da minha avó.
Uma tarde, minha mãe falou que tinha sobrado da feira algum dinheiro,
era pouco, mas eu e meu irmão poderíamos escolher um presente.
Minha memória de elefante me permite enxergar a cena: a loja de
departamento infantil lotada dos brinquedos mais lindos, bonecas,
carros etc. E nós dois andando pelos corredores sem ter o que fazer,
eu não tive coragem de escolher nada, com pena do meu pai. Preocupada com
a angústia da minha mãe. Crescemos embaixo das porradas da realidade,
sem necessidade de alarmes e dengos. Ficamos sem presentes,
outros anos vieram e melhores, mas tudo sem traumas maiores.
E a vida é assim: dá e toma, envolve e larga. Um tem sorte, outro não,
um nasce com “a cama” pronta, outro tem que batalhar até o prego para
fazer a cama. Nunca  me revoltei contra eles. Eu aceitava porque
era a realidade. Depois, nunca me imaginei sendo a menina protegida,
blindada, a que não pode trabalhar cedo porque tem que primeiro
estudar, coisas normais que a maioria dos pais desejam para seus filhos.
Sofrer cedo demais, nos faz ter uma lucidez absurda, uma forma de
enxergar a vida sem floreios: verdade ou mentira faça sua escolha.
Um preço muito alto,doloroso .
Eu sei que era a menina “velha” e sempre um medo de perder algo me
rondava o peito. Perder o carinho, perder a velha boneca Pêpa,
mudar de cidade. Hoje tenho meu filho que me ensina coisas com seus
oito anos e diferente de mim, nasceu no tempo das coisas modernas,
e rápidas . Criar filhos é um exercício difícil, árduo, por isso
não quero que ele perca a candura, que viva a infância como
ela tem que ser: colorida, lúdica, apesar de ser muitas vezes dura
com ele, digo a verdade nua e crua. Apesar de tudo, ainda sonho,
viajo em mundos que só eu sei chegar e ser o que quiser (uma infância 
esquecida que insiste em acontecer). Uma coisa eu tenho certeza e 
que me deixa feliz : ninguém  me tirou a ânsia de amar.YL