sábado, 28 de julho de 2007

O PARADOXO DE NOSSO TEMPO


O paradoxo de nosso tempo na história é que temos edifícios mais altos, mas pavios mais curtos; auto-estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos; gastamos mais, mas temos menos; nós compramos mais, mas desfrutamos menos.
Temos casas maiores e famílias menores; mais conveniências, mas menos tempo; temos mais graus acadêmicos, mas menos bom senso; mais conhecimentos e menos poder de julgamento; mais proficiência, porém mais problemas; mais medicina, mas menos saúde.
Bebemos demais, fumamos demais, gastamos demais e de forma perdulária, dirigimos rápido demais, nos irritamos muito facilmente, ficamos tempo demais diante da TV, ficamos acordados até tarde, acordamos cansados demais.
Porém rimos de menos, raramente paramos para ler um livro, e raramente oramos.
Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores. Falamos demais, amamos raramente e odiamos com muita freqüência. Aprendemos como ganhar a vida, mas não vivemos essa vida. Adicionamos anos à extensão de nossas vidas, mas não vida à extensão de nossos anos. Já fomos à Lua e dela voltamos, mas temos dificuldade em atravessar a rua e nos encontrarmos com nosso novo vizinho. Somos mais estudados no entanto entendemos menos.
Conquistamos o espaço exterior, mas não nosso espaço interior. Compreendemos e entendemos o comportamento humano, mas não entendemos a nós. Fizemos coisas maiores, mas não coisas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma.
Dividimos o átomo, mas não nossos preconceitos. Criamos a vida mas perdemos qualidade de viver. Escrevemos mais, mas aprendemos menos. Planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a correr contra o tempo, mas não a esperar com paciência. Temos maiores rendimentos, mas menor padrão moral. Temos mais comida, mas menos apaziguamento. Construímos mais computadores para armazenar mais informações para produzir mais cópias do que nunca, mas temos menos comunicação. Tivemos avanços na quantidade, mas não em qualidade.
Estes são tempos de refeições rápidas e digestão lenta; de homens altos e caráter baixo; lucros expressivos, mas relacionamentos rasos. Estes são tempos em que se almeja paz mundial, mas perdura a guerra nos lares; temos mais lazer, mas menos diversão; maior variedade de tipos de comida, mas
menos nutrição. São dias de duas fontes de renda, mas de mais divórcios; de residências mais belas, mas lares quebrados.
São dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis, moralidade também descartável, ficadas de uma só noite, pílulas que fazem de tudo: alegrar, aquietar, matar, emagrecer. É um tempo em que há muito na vitrine e nada no estoque; um tempo em que a tecnologia pode levar-lhe estas palavras e você pode escolher entre fazer alguma coisa a respeito, ou simplesmente apertar a tecla DEL...

Autor desconhecido

quarta-feira, 25 de julho de 2007

A ERA DO PRAZER-


O psicanalista austríaco Sigmund
Freud (1856-1939) e o francês Jacques Lacan (1901-1980) provocaram uma revolução ao desvendar com mais profundidade o funcionamento da mente. Embora suas teorias continuem vigorando, o homem que eles analisaram tem diferenças fundamentais em relação ao cidadão do século XXI. Com o cuidado de não minimizar o conhecimento de seus antecessores, o psicanalista francês Charles Melman, 73 anos, está causando uma nova revolução na psicanálise com o livro O homem sem gravidade, gozar a qualquer preço (Ed. Companhia de Freud). Melman faz um retrato de corpo inteiro do novo homem, que põe o prazer à frente do saber e prioriza a estética em detrimento da ética. ?O excesso se tornou norma?, diagnostica, com sua voz calma e pausada, à beira da piscina do Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. Melman esteve na cidade participando de um seminário sobre os laços conjugais na modernidade. O evento, com o título Será que podemos dizer, com Lacan, que a mulher é sintoma do homem?, foi promovido pela associação psicanalítica Tempo Freudiano.

Apesar de ser um dos profissionais mais badalados do momento na psicanálise, seu tom nada tem de arrogante. Melman foi um dos principais colaboradores de Lacan, que o escolheu para dirigir a Escola Freudiana de Paris. Ele fundou a Associação Freudiana Internacional, que mais tarde passou a se chamar Associação Lacaniana Internacional. O psicanalista evita injetar julgamento nas conclusões alinhavadas em seu livro. São constatações sobre a vida moderna, na qual ele vê aspectos positivos, entre os quais a ?formidável liberdade?, e negativos, como o processo de substituição das neuroses pela depressão. O que ele batiza como ?nova economia psíquica? teria, entre outras coisas, transformado o sexo em uma mercadoria como outra qualquer tendência. ?A questão atual é exibir. Exibir as tripas, o interior das tripas, o interior do interior?, analisa.

ISTOÉ ? O que é a Nova Economia Psíquica?
Charles Melman ? Hoje a saúde mental já não se origina mais da harmonia
com o ideal de cada um, mas do objeto que possa trazer satisfação. Não há
limites. Há uma nova forma de pensar, de julgar, de comer, de transar, de se casar ou não, de viver a família, a pátria e os ideais. Essa nova economia psíquica é organizada pela exibição de prazer e implica em novos deveres, dificuldades e sofrimentos. A partir do momento em que há no sujeito um tipo de desejo, ele se torna legítimo, e é legítimo esse indivíduo encontrar sua satisfação. A posição ética tradicional, metafísica, política, que permitia às pessoas orientar seu pensamento, está em falta. O excesso se tornou a norma.

ISTOÉ ? Quais são os aspectos positivos e negativos disso?
Melman ? Cada um pode satisfazer publicamente suas paixões contando
com o reconhecimento social, incluindo as mudanças de sexo. Há uma
formidável liberdade, mas ela é estéril para o pensamento. Nunca se pensou
tão pouco. O trabalho do pensamento é comandado por aquilo que produz
obstáculo. Mas nada mais representa obstáculo, não sabemos o que há para pensar. O sujeito não é mais dividido, não se interroga sobre sua própria existência. Como faltam referências, o indivíduo se vê exposto, frágil e deprimido, necessitando sempre da confirmação externa. Assim, o eu pode se ver murcho, em queda livre, gerando uma frequência de estados depressivos diversos.

ISTOÉ ? Como o sr. descreveria o indivíduo nessa economia psíquica?
Melman ? A imprensa e a mídia substituíram as fontes de sabedoria de outrora.
Daí resulta um indivíduo manipulável e manipulado. Suas escolhas, opções e comportamento de consumidor é que organizam seu mundo. É uma forma de identificação que, me parece, não foi observada por Freud nem por Lacan.

ISTOÉ ? De que forma se dá o rompimento do modelo gerador de neuroses desvendado por Freud ? no qual a relação com o mundo é marcada pela ausência do objeto querido ? e que consequências tem esse rompimento?
Melman ? Com o desaparecimento do limite, não há mais o sujeito do inconsciente de Freud, que se expressava por seus sonhos, lapsos e atos falhos. Se houve uma descoberta feita por Freud é a de que nossa relação com o mundo não se dá por intermédio de um objeto, mas pela falta dele. No complexo de Édipo o objeto em falta é a própria mãe. A pessoa precisava passar por essa perda para estabelecer suas identificações sexuais. Hoje, para se ter acesso à satisfação não é mais preciso passar pela perda, que era uma fonte de neuroses. Do conjunto de pessoas que se consultam nos serviços hospitalares, 15% são casos de depressão. Há, portanto, a emergência de um novo sintoma, a depressão, no lugar das neuroses de defesa.

ISTOÉ ? O prazer sexual estaria se banalizando?
Melman ? O sexo realmente se banalizou. É encarado como uma necessidade, já que caiu por terra o limite que o tornava sagrado. Quando se fala em liberação sexual, não se fala mais no desejo. O homem contemporâneo trata o desejo sexual, de certa forma, como simples atividade corporal. A nova economia psíquica faz do sexo uma mercadoria entre outras.

ISTOÉ ? De que forma a exposição sobre arte anatômica, apresentada desde 1997 e ainda
correndo o mundo, influenciou suas idéias?
Melman ? Com essa exposição a morte deixou de ser sagrada. Passou a ser mais um bem de consumo. Os cadáveres, protegidos da putrefação por modernas técnicas, viram corpos plastificados expostos à visão. Algumas vezes com o interior do cérebro, do sistema digestivo e até um feto dentro do útero à mostra. Milhares de pessoas estão fazendo filas nos museus para ver a exposição. Estamos ultrapassando os limites. Até então, uma das características da espécie humana era destinar seus mortos à sepultura, com o respeito que costuma cercar a morte. A questão atual é exibir. Exibir as tripas, o interior das tripas, o interior do interior.

ISTOÉ ? Então não há mais nada que choque as pessoas?
Melman ? Há sim, a pedofilia. Mas, de qualquer forma, os programas de televisão e a imprensa mostram os casos mais escabrosos em detalhes e todos se interessam por esse tipo de noticiário, como se fossem os fatos da atualidade. As jovens que foram violadas acabam sendo exibidas como mais um objeto.

ISTOÉ ? Por que a figura paterna foi esvaziada, assim como o lugar da
autoridade de uma maneira em geral?
Melman ? O problema do pai, hoje, é que não há mais autoridade, ou a função de referência. Sua figura se tornou anacrônica. Nas famílias, o pai e a mãe passam a ter as mesmas atribuições, o que dificulta a identificação dos filhos com a figura masculina e com a feminina.

ISTOÉ ? Por que o sr. diz que a vida política está desértica?
Melman ? Os jovens sempre foram revoltados com a injustiça social. Hoje, no entanto, eles só têm uma vontade: participar da vida social. Eles não protestam contra as injustiças. Querem apenas encontrar um meio de gozar logo os prazeres da vida social. Por outro lado, muitos cidadãos podem constatar que falta potência ao poder político diante das forças econômicas, verdadeiras ?mestres? da situação. Então por que se engajar na vida política se ela é impotente para corrigir as desigualdades e dificuldades da vida social? Hoje, acabaram as ideologias, as palavras de ordem e até mesmo as utopias. Os indivíduos preferem eleger pessoas que souberam gerir bem seus negócios. Não há mais confiança nos políticos.

ISTOÉ ? Por que tanta desconfiança?
Melman ? Porque nessa sociedade permissiva todas as figuras de autoridade parecem abusivas, é como se não ocupassem mais o seu lugar. É a mesma coisa com o pai na família.

ISTOÉ ? Quais são as características desse homem ?sem gravidade??
Melman ? Faltam ao homem de hoje qualidades que lhe seriam singulares. Temos mais a impressão de uma generalização dos traços que se tornaram comuns a todos os cidadãos. É como se eles tivessem mais ou menos as mesmas qualidades e defeitos.

ISTOÉ ? Isso pode ser um dos resultados da globalização?
Melman ? Sim. Fui há alguns dias ao Chile, no deserto de São Pedro de Atacama. Lá há um oásis com três a quatro mil pessoas, a maioria de jovens originados do povo inca, que habitava a região. Pelo que se interessam esses jovens de origem indígena, no fundo do deserto? Pelos mesmos objetos de consumo oferecidos em Xangai, no Rio de Janeiro e em Paris. O que vale sua cultura de origem em relação a esse culto de objetos? Nada.

ISTOÉ ? Como a estética está ocupando o lugar da ética?
Melman ? O número de jovens que querem fazer teatro é inacreditável, mesmo
os que já têm diplomas profissionais importantes. Por quê? A única maneira
hoje de ser aceito pelos outros é estar em cena, captar os olhares, agradar, ser sedutor, ou seja, a imagem de cada um é que se tornou decisiva para ser aceita e, eventualmente, para ganhar dinheiro. Esses progressos da estética são um ponto positivo da nossa cultura. Por que não? É agradável ver jovens esteticamente cuidados. Mas se torna um problema quando é o principal meio que eles têm para serem admitidos e reconhecidos.

ISTOÉ ? O sr. diz que a corrida à juventude perpétua gera um sentimento de desamparo, de falta de referências, ansiedade e cansaço. Pode explicar melhor?
Melman ? Nossa nova economia psíquica é muito jovem. As gerações precedentes estão desorientadas pelos novos problemas. Ser jovem é dar testemunho de
que se participa dessa nova moral e inteligência. Mas, em geral, é bastante
difícil se manter nessa posição. Há, portanto, ansiedade no indivíduo pelo medo de não ser mais reconhecido e apreciado. Antigamente as pessoas idosas eram respeitadas por sua sabedoria. Hoje, são rejeitadas pela velhice dos valores morais, que já não interessam.

ISTOÉ ? Quais as influências da publicidade sobre esse novo indivíduo?
Melman ? Os publicitários são muito inteligentes. Precisam transformar
o objeto de necessidade em objeto de desejo. Sabem que podemos nos desinteressar do objeto de necessidade rapidamente, mas o desejo é
permanente. Quer dizer, quando a publicidade quer vender um iogurte é
preciso apresentá-lo como um produto estranho, enigmático. A publicidade
tem um papel pedagógico, que vai no sentido da liberalização dos costumes.
E as crianças são muito sensíveis às suas mensagens.




"Faltam ao homem de hoje qualidades que lhe seriam singulares. É como se eles tivessem mais ou menos as mesmas qualidades e defeitos "

ISTOÉ ? O sr. diz que a mídia também tem um papel importante nesse contexto.
Melman ? Considerável. Como não temos mais grandes textos de referência, a mídia se tornou nosso meio para pensar. Ainda assim, a parte informativa dos jornais diminuiu muito em relação às simples notícias da atualidade. Só interessa ao leitor o que o toca, diretamente ou por ligação afetiva.

ISTOÉ ? A nova psique, segundo o sr. diz, está criando também um novo fenômeno linguístico. Estaria surgindo uma nova língua?
Melman ? Os jovens se comunicam por torpedos (mensagens eletrônicas via celular) com uma nova escrita, que tende ao desaparecimento das vogais. O privilégio é das consoantes, com uma ortografia completamente livre, fundada na idéia de que o receptor é incapaz de decifrar minha escrita. É uma escrita que inventa cada frase em particular. Acredito que teremos em breve romances escritos com essa nova linguagem. Os efeitos disso ainda não são previsíveis, mas trata-se de um processo divertido e interessante.



http://www.terra.com.br/istoe/1824/1824_vermelhas_02.htm






segunda-feira, 23 de julho de 2007

71 MANEIRAS DE FALAR E ESCREVER ERRADO

A Tautologia é um dos vícios de linguagem. Consiste em repetir uma idéia, com palavras diferentes, meio parecida com pleonasmo ou redundância.


Que tal observar a lista de preciosidades cultivadas ao longo de décadas? Se vir alguma conhecida, não titubeie: cumprimente-a e dê-lhe adeus !!

01. Elo de ligação
02. Acabamento final
03. Certeza absoluta
04. Número exato
05. Quantia exata
06. Sugiro, conjenturalmente
07. Nos dias 8, 9 e 10 inclusive
08. Como prêmio extra
09. Juntamente com
10. Em caráter esporádico
11. Expressamente proibido
12. Terminantemente proibido
13. Em duas metades iguais
14. Destaque excepcional
15. Sintomas indicativos
16. Há anos atrás
17. Vereador da cidade
18. Relações bilaterais entre dois países
19. Outra alternativa
20. Detalhes minuciosos
21. A razão é porque
22. Interromper de uma vez
23. Anexo (a) junto a carta
24. De sua livre escolha
25. Superávit positivo
26. Vandalismo criminoso
27. Todos foram unânimes
28. A seu critério pessoal
29. Palavra de honra
30. Conviver junto
31. Exultar de alegria

32. Encarar de frente
33. Comprovadamente certo
34. Fato real
35. Multidão de pessoas
36. Amanhecer o dia
37. Criação nova
38. Retornar de novo
39. Freqüentar constantemente
40. Empréstimo temporário
41. Compartilhar conosco
42. Surpresa inesperada
43. Completamente vazio
44. Colocar algo em seu respectivo lugar
45. Escolha opcional
46. Continua a permanecer
47. Passatempo passageiro
48. Atrás da retaguarda
49. Planejar antecipadamente
50. Repetir outra vez
51. Sentido significativo
52. Voltar atrás
53. Abertura inaugural
54. Pode possivelmente ocorrer
55. A partir de agora
56. Última versão definitiva
57. Obra-prima principal
58. Gritar/ Bradar bem alto
59. Propriedade característica
60. Comparecer em pessoa
61. Colaborar com uma ajuda / auxílio
62. Matriz cambiante
63. Com absoluta exatidão
64. Demasiadamente excessivo
65. Individualidade inigualável
66. A seu critério pessoal
67. Abusar demais
68. Exceder em muito
69. Preconceito intolerante
70. Medidas extremas de último caso
71. A nível de...

sexta-feira, 20 de julho de 2007

TRANSGÊNICOS

O QUE É ISSO?

São plantas que contém um ou mais genes oriundos de outro ser vivo, que pode ser uma planta, um animal ou até mesmo uma bactéria.

O que motiva a rejeição aos TRANSGÊNICOS ?

1- Substâncias benéficas, como a genistina e a daidzina que protegem mulheres contra o câncer de mama, diminuíram 12 a 14 % nas variedades de soja transgênicas resistente a herbicida.

2- Aumento das alergias alimentares, que pode ocorrer devido a ingestão de novas proteínas ou outros compostos que passam a integrar os alimentos geneticamente modificados. Um exemplo disso foi a soja que recebeu um gene da castanha-do-pará. Indivíduos alérgicos à castanha-do pará passaram a apresentar reação alérgica a essa variedade de soja transgênica.

3- Possibilidades de aumentar a resistência bacteriana a antibióticos, pois genes que conferem resistências a antibióticos são usados como marcadores selecionáveis no processo de obtenção da planta transgênica.

4- Aumento dos resíduos de agrotóxico nos alimentos e nas águas de abastecimento.

5- Perda genética, diminuindo a capacidade de adaptação futura das plantas cultivadas às variações climáticas e a adversidade do ecosistema.

6- Plantas geneticamente modificadas para conter um gene inseticida podem afetar também outros insetos não nocivos.

7- Pequenos agricultores, em geral com poucos recursos, seriam prejudicados, no caso da soja que possui o gene chamado terminator, que torna essa variedade da oleaginosa estéril. Nesse caso o agricultor não pode separar parte da colheita para usar como semente na nova safra, pois elas não se desenvolvem.

Mais é bom saber que:

Modificações genéticas de alimentos, ainda em estudo, representarão uma das ferramentas mais poderosas para solucionar problemas de desnutrição, a falta de vitaminas e minerais, e combater doenças infecciosas. Alguns exemplos:

1- Batatas com maior conteúdo de sólidos, que absorvem menos óleo quando fritas.

2- Batatas-vacinas, que evitam doenças como a hepatite B.

3- Banana geneticamente modificada que atua como vacina contra hepatite B.

4- Tomate que protege contra o Vírus Respiratório Sincicial, causador de enfermidade respiratória.

5- Frutas e vegetais fortalecidos com mais vitamina C.

6- Banana capaz de combater os agentes da diarréia infantil.

7- Arroz dourado, enrriquecido com betacaroteno para combater a cegueira noturna, ressecamento da córnea e complicações do sarampo.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

O QUE SÃO AS LEIS DE MURPHY?

São um conjunto de frases que tentam explicar (e com muita freqüência conseguem) os motivos pôrque as coisas dão errado.

Murphy, Edward Murphy, foi um capitão da Força Aérea Americana que estava envolvido em um projeto que estudava os efeitos dos impactos violentos, em acidentes de aviação. Durante os testes Murphy ficou furioso com o problema apresentado pôr uma correia, pôr causa de um erro básico cometido pôr um técnico do laboratório e disse: "Se houver uma maneira de fazer a coisa errada ele faz". A partir daí iniciou-se a Lei de Murphy. A seguir algumas delas.

- Se uma coisa pode dar errado, dará.
- Nada é tão fácil quanto parece.
- Deixadas à sua sorte, a tendências das coisas é ir de mal a pior.
- Se você está se sentindo bem, não se preocupe. Isso passa.
- Quando tudo vai indo bem, alguma coisa vai dar errado.
- Não importa o que sai errado, dará sempre a impressão de certo.
- Em caso de dúvida, seja convincente.
- A natureza é fogo.
- Sorria Amanha será pior.
- As coisas vão piorar antes de melhorar.
- Quem disse que as coisas vão melhorar.
- Tudo que começa bem, acaba mal.
- Tudo que começa mal, acaba pior.
- Se parece fácil, é duro.
- Se parece duro, podes crer é impossível.
- Não importa quanto você procure e pechinche um objeto; logo depois de comprar, o encontrará em outra loja pôr preço bem mais baixo.
- A chance do pão cair com o lado da manteiga para baixo é diretamente proporcional ao valor do tapete.
- Se um subordinado lhe faz uma observação oportuna, olhe-o como se ele tivesse endoidado.
- Quando ele hesitar, responda-lhe usando o seu próprio argumento, mas com outras palavras.
- Errar é humano, colocar a culpa nos outros é mais humano ainda.
- O segredo do sucesso é a sinceridade, se você conseguir fingir isso, tá feito.
- Se não entrar, força. se quebrar, precisava mesmo de substituição.
- Se você perde muito tempo com alguma coisa, ela acaba quebrando.
- Quando tudo o mais falhar, leia as instruções. Não vai funcionar.
- Todas as grandes descobertas são feitas por engano.
- Dentro de todo grande problema há um pequeno problema lutando para crescer.
- Nunca repita uma experiência bem sucedida. Nenhuma experiência é reproduzível.
- Qualquer programa quando começa a funcionar, é obsoleto.
- Se uma instalação piloto funciona bem, todos os sistemas subseqüentes funcionarão mal.
- Só quando um programa está sendo aplicado há mais de seis meses é que o erro mais prejudicial é descoberto.
- Se o computador foi programado para rejeitar qualquer dado errado, sempre haverá um debilóide engenhoso para inventar um método de fazê-lo engolir dados errados.
- Qualquer sistema baseado na confiabilidade de seres humanos não merece confiança.
- Grilo é o que não falta.
- Um objeto sempre cai do jeito que causa mais dano, incômodo ou prejuízo.
- Se os fatos não confirmam a teoria, abandone os fatos.
- Se houver dados suficientes, os métodos estatísticos provam qualquer coisa.
- Quem tem, obtém. Quem pode, faz. Quem não pode, ensina. Quem não pode e, além disso, não sabe ensinar, administra. - O homem que consegue sorrir quando as coisas vão mal lembrou-se de alguém em quem botar a culpa.
- Se não pode convencer, confunda. Jamais discuta com um idiota - é capaz dos outros não notarem quem é quem.
- Quando em dúvida, rosne.
- Quando em dificuldade, delegue.
- Quando no poder, aceite o nosso apoio irrestrito.
- Nada jamais é executado entro do prazo ou do orçamento.
- Para conseguir um empréstimo basta você provar que não precisa.
- Na proporção em que vai, dentro de cinco anos 90% da população do mundo estarão comendo merda.
- As estimativas mais otimistas mostram que dentro de cinco anos haverá merda para apenas 23% da população do mundo. - O Brasil é o único país do mundo com condições de ser auto-suficiente no setor.
- Sempre deixe espaço para uma explicação se a coisa não der certo.
- Toda idéia revolucionária - em ciência, política, arte ou lá o que for - provoca três estágios de reação: 1 - "É impossível - não me tome o tempo." 2 - "É possível, mas não vale a pena." 3 - "Eu sempre disse que era uma boa idéia."
- Todo corpo mergulhado numa banheira faz tocar o telefone.
- O nascer é o primeiro passo para o morrer.
- Alô, você acabou de colaborar com R$100,00 debitados em sua conta telefônica, muito obrigado pela sua ligação.
- Se alguma coisa pode dar errado, dará.
- E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.
- A informação mais necessária é sempre a menos disponível.
- O pessimista se queixa do vento, o otimista espera que ele mude, o realista ajusta as velas e quem conhece Murphy não faz nada.
- A probabilidade do pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é proporcional ao valor do carpete.
- O gato sempre cai em pé. Não adianta amarrar o pão com manteiga nas costas do gato e o jogar no carpete. Provavelmente o gato comerá o pão antes de cair… em pé.
- O pessimista só vê o sol como fazedor de sombras.
- Nada está tão ruim que não possa piorar.
- A fila do lado sempre anda mais rápido.
- As coisas podem piorar, você é que não tem imaginação.
- O material é danificado na proporção direta do seu valor.
- Quem sai na chuva se molha.
- Quando um erro é descoberto e corrigido, depois se descobre que não estava errado.
- Se a experiência funcionou na primeira tentativa, tem algo errado.
- Mais vale um pássaro na mão do que um voando sobre a nossa cabeça.
- Lei de Murphy no ciclismo: Não importa para onde você vai; é sempre morro acima e contra o vento.
- Por mais tomadas que se tenham em casa, os móveis estão sempre na frente.
- Existem dois tipos de esparadrapo: o que não gruda, e o que não sai.
- Uma pessoa saudável é aquela que não foi suficientemente examinada.
- Nada é tão bom que alguém, em algum lugar, não irá odiar.
- Você sempre acha algo no último lugar que você procura.
- Uma maneira de se parar um cavalo de corrida é apostar nele.
- Toda partícula que voa sempre encontra um olho.

ENTENDA O EFEITO PLACEBO

Efeito placebo é o efeito mensurável ou observável sobre uma pessoa ou grupo, ao qual tenha sido dado um tratamento placebo.
Um placebo é uma substância inerte, ou cirurgia ou terapia "de mentira", usada como controle em uma experiência, ou dada a um paciente pelo seu possível ou provável efeito benéfico. O por quê de uma substância inerte, uma assim chamada "pílula de açúcar," ou falsa cirurgia ou terapia fazerem efeito, não está completamente esclarecido.

A teoria psicológica: está tudo na sua cabeça
Muitos acreditam que o efeito placebo seja psicológico, devido a um efeito real causado pela crença ou por uma ilusão subjetiva. Se eu acreditar que a pílula ajuda, ela vai ajudar. Ou a minha condição física não muda, mas eu sinto que ela mudou. Por exemplo, Irving Kirsch, um psicólogo da Universidade de Connecticut, acredita que a eficácia do Prozac e drogas similares pode ser atribuída quase que inteiramente ao efeito placebo.
Em um estudo publicado [em junho de 1999], Kirsch e... Guy Sapirstein... analisaram 19 testes clínicos de antidepressivos e concluíram que a expectativa de melhora, e não ajustes na química do cérebro, foram responsáveis por 75 por cento da eficácia das drogas.*
"O fator crítico," afirma Kirsch, "são nossas crenças a respeito do que irá acontecer conosco. Você não precisa confiar nas drogas para ver uma profunda transformação." Em um estudo anterior, Sapirstein analisou 39 estudos, feitos entre 1974 e 1995, de pacientes depressivos tratados com drogas, psicoterapia, ou uma combinação de ambos. Ele descobriu que 50 por cento do efeito das drogas se deve à resposta placebo.

As crenças e esperanças de uma pessoa sobre um tratamento, combinadas com sua sugestibilidade, podem ter um efeito bioquímico significativo. Sabemos que a experiências sensoriais e pensamentos podem afetar a neuroquímica, e que o sistema neuroquímico do corpo afeta e é afetado por outros sistemas bioquímicos, inclusive o hormonal e o imunológico. Assim, há provavelmente uma boa dose de verdade na afirmação de que a atitude esperançosa e as crenças de uma pessoa são muito importantes para o seu bem estar físico e sua recuperação de lesões ou doenças.

Entretanto, pode ser que muito do efeito placebo não seja uma questão da mente controlando moléculas, mas sim controlando o comportamento. Uma parte do comportamento de uma pessoa "doente" é aprendida. Assim como o é parte do comportamento de uma pessoa que sente dor. Em resumo, há uma certa quantidade de representação de papéis pelas pessoas doentes ou feridas. Representação de papéis não é o mesmo que falsidade, é claro. Não estamos falando de fingimento. O comportamento de pessoas doentes ou com lesões tem bases, até certo ponto, sociais e culturais. O efeito placebo pode ser uma medida da alteração do comportamento, afetado por uma crença no tratamento. A mudança no comportamento inclui uma mudança na atitude, na qual uma pessoa diz como se sente, ou como esta pessoa age. Ela também pode afetar a química do corpo da pessoa.

A explicação psicológica parece ser aquela em que as pessoas mais acreditam. Talvez seja por isso que muitas pessoas fiquem consternadas quando são informadas de que a droga eficiente que estão tomando é um placebo. Isso a faz pensar que o problema está "todo em sua cabeça" e que não há nada realmente errado com elas. Além disso, há muitos estudos que descobriram melhoras objetivas na saúde com o uso de placebos para apoiar a noção de que o efeito placebo é inteiramente psicológico.

Médicos em um estudo eliminaram verrugas com sucesso, pintando-as com uma tinta colorida e inerte, e prometendo aos pacientes que as verrugas desapareceriam quando a cor se desgastasse. Em um estudo de asmáticos, pesquisadores descobriram que podiam produzir a dilatação das vias aéreas simplesmente dizendo às pessoas que elas estavam inalando um broncodilatador, mesmo quando não estavam. Pacientes sofrendo dores após a extração dos dentes sisos tiveram exatamente tanto alívio com uma falsa aplicação de ultrassom quanto com uma verdadeira, quando tanto o paciente quanto o terapeuta pensavam que a máquina estava ligada. Cinqüenta e dois por cento dos pacientes com colite tratados com placebos em 11 diferentes testes, relataram sentir-se melhor -- e 50 por cento dos intestinos inflamados realmente pareciam melhores quando avaliados com um sigmoidoscópio.*

Claramente, tais efeitos não são puramente psicológicos.

A teoria da natureza-seguindo-seu-curso
Alguns acreditam que pelo menos parte do efeito placebo se deve a uma doença ou lesão seguindo seu curso natural. Nós muitas vezes nos curamos com o tempo, mesmo se não fizermos nada para tratar uma doença ou lesão. O placebo é às vezes erroneamente considerado como eficaz quando, na verdade, o corpo está se curando espontaneamente.
Entretanto, curas espontâneas e remissão espontânea de doenças não podem explicar todas as curas ou melhoras que ocorrem devido a placebos, ou devido a medicamentos ou tratamentos ativos, por sinal. As pessoas a quem não é dado nenhum tratamento freqüentemente não se saem tão bem quanto aquelas a quem são dados placebos ou remédios e tratamento reais.
a teoria do processo-de-tratamento
Outra teoria que está ganhando popularidade é a de que um processo de tratamento que envolva atenção, cuidado, afeição, etc. para o paciente, um processo que seja encorajador e que alimente esperanças, pode por si só disparar reações físicas no corpo, que promovem a cura.

Certamente há dados que sugerem que o simples fato de estar em situação de tratamento consegue alguma coisa. Pacientes deprimidos que são puramente colocados em uma lista de espera por tratamento não se saem tão bem quanto aqueles a quem são dados placebos. E -- isto é muito sugestivo, eu acho -- quando os placebos são dados para controle da dor, o curso do alívio da dor segue o mesmo que se teria com uma droga ativa. O pico do alívio vem aproximadamente uma hora após eles serem administrados, assim como vem com a droga real, e assim por diante. Se a analgesia por placebo fosse o equivalente a não dar nada, seria de se esperar um padrão mais aleatório. (Dr. Walter A. Brown, psiquiatra, Brown University)

Dr. Brown e outros acreditam que o efeito placebo é principalmente ou puramente físico e se deve a mudanças físicas que promovem a cura ou o bem estar.

As mudanças físicas obviamente não são causadas pela substância inerte em si, então qual é o mecanismo que explicaria o efeito placebo? Alguns pensam que é o processo de administrá-lo. Pensa-se que o toque, o cuidado, a atenção e outras comunicações interpessoais que fazem parte do processo do estudo controlado (ou das característica terapêuticas), além da esperança e encorajamento dados pelo experimentador/terapeuta, afetam o humor da pessoa testada, que por sua vez dispara mudanças físicas, como a liberação de endorfinas. O processo reduz o stress por dar esperanças ou reduzir a incerteza sobre que tratamento adotar ou qual será o resultado. A redução no stress previne, ou desacelera a ocorrência de futuras mudanças físicas prejudiciais.

A hipótese do processo-de-tratamento explicaria como remédios homeopáticos inertes e as terapias questionáveis de muitos dos praticantes da saúde "alternativa" são muitas vezes eficazes, ou tidos como eficazes. Ela explicaria também por quê pílulas ou procedimentos usados pela medicina tradicional funcionam, até que seja demonstrado que não possuem valor.

Há quarenta anos atrás, um jovem cardiologista de Seattle chamado Leonard Cobb, conduziu um teste singular de um procedimento então comumente usado para a angina, no qual os médicos faziam pequenas incisões no peito e atavam nós em duas artérias para tentar aumentar o fluxo do sangue para o coração. Era uma técnica popular -- 90 por cento dos pacientes relatavam melhoras -- mas quando Cobb a comparou com a cirurgia placebo, na qual se fazia incisões mas não atava as artérias, as operações falsas se mostravam igualmente bem sucedidas. O procedimento, conhecido como ligação mamária interna, foi logo abandonado.*

Se o efeito placebo é principalmente psicológico, ou cura espontânea mal interpretada, ou devido a um processo caracterizado por demonstrar cuidado e atenção, ou devido a alguma combinação dos três, pode não ser conhecido com completa confiança. Mas não há dúvidas sobre o poderoso efeito do placebo.

Eficácia do placebo
H. K. Beecher avaliou duas dúzias de estudos e calculou que aproximadamente um terço dos pacientes nos estudos melhorou devido ao efeito placebo ("The Powerful Placebo," O Poderoso Placebo, 1955). Outros estudos calculam que o efeito seja ainda maior do que afirmou Beecher. Por exemplo, estudos demonstraram que os placebos são eficazes em 50 a 60 por cento dos pacientes com determinadas condições, por exemplo, "dores, depressão, algumas indisposições cardíacas, úlceras gástricas e outras queixas estomacais."* E tão eficazes como as novas drogas psicotrópicas parecem ser, no tratamento de vários distúrbios mentais. Alguns pesquisadores sustentam que não há evidências adequadas a partir de estudos que provem que as novas drogas sejam mais eficazes que os placebos.
Os placebos já chegaram a ser mostrados causando efeitos colaterais desagradáveis. Existem até relatos de pessoas se tornando viciadas em placebos.

O dilema ético
O poder do efeito placebo levou a um dilema ético. Um médico não deve enganar as pessoas, mas deve aliviar a dor e sofrimento dos seus pacientes. Deveria alguém usar a enganação para o benefício de seus pacientes? Seria anti-ético para um médico conscientemente prescrever um placebo sem informar ao paciente? Se informar ao paciente reduz a eficácia do placebo, seria justificável algum tipo de mentira com o objetivo de beneficiá-lo? Alguns médicos acham justo usar o placebo nos casos em que foi demonstrado um forte efeito placebo, e onde o sofrimento é um fator agravante.* Outros acham que é sempre errado enganar o paciente, e que o consentimento informado exige que se conte ao paciente que o tratamento é um tratamento placebo. Outros, especialmente os praticantes da medicina "alternativa", nem sequer querem saber se um tratamento é um placebo ou não. Sua atitude é a de que, contanto que o tratamento seja eficaz, quem se importa se ele é um placebo?

Os placebos são perigosos?
Ao mesmo tempo em que os céticos talvez rejeitem a fé, a oração e as práticas médicas "alternativas" como bioharmônicos, quiroprática e homeopatia, estas práticas talvez não deixem de ter seus efeitos benéficos. Claramente, elas não curam o câncer ou reparam um pulmão perfurado, mas poderiam prolongar a vida ao dar esperanças e aliviar o sofrimento, e pela interação com o paciente em uma forma cuidadosa e atenciosa. No entanto, para aqueles que dizem "que diferença faz por que alguma coisa funciona, contanto que funcione" eu respondo que é provável que haja algo que funcione ainda melhor, algo para os outros dois terços ou metade da humanidade que, por uma razão qualquer, não podem ser curadas ou ajudadas por placebos. Além disso, placebos podem nem sempre ser benéficos ou inofensivos. Em acréscimo aos efeitos colaterais adversos, mencionados acima, John Dodes observa que

Pacientes podem se tornar dependentes de praticantes não científicos que empregam terapias de placebos. Tais pacientes podem ser levados a acreditar que estão sofrendo de uma hipoglicemia "reativa" imaginária, alergias ou micoses inexistentes, "intoxicação" por amálgama de restaurações dentais, ou que estão sob os poderes do Qi ou de extraterrestres. E os pacientes podem ser levados a acreditar que as doenças respondem somente a um tipo específico de tratamento feito por um praticante específico.*

Em outras palavras, o placebo pode ser uma porta aberta para o charlatanismo.

Para finalizar, a esperança dada por muitos praticantes "alternativos" é uma esperança falsa. É verdade que o tratamento cuidadoso e humano de uma pessoa que está morrendo pode prolongar a sua vida e pode melhorar a qualidade do que restar de vida para o paciente. Mas dar aos pais esperanças de que sua garotinha com um tumor no cérebro "poderia" responder ao tratamento com antineoplastos, sobreviver e crescer para se tornar uma adolescente e adulta saudável, quando se sabe que a probabilidade disto acontecer é praticamente zero, parece cruel e desumano. A atenção e o tratamento constante poderiam ajudar a criança a viver e sofrer por mais tempo, e os pais poderiam ficar eternamente gratos pelo tempo extra que tiveram com sua criança amada, mas no fim das contas estes tratamentos são como um abuso dos indefesos.

Por outro lado, se um adulto que está morrendo de alguma coisa como câncer pancreático, e não recebeu nenhuma esperança de recuperação por parte dos praticantes da medicina tradicional, quisesse tratar-se com antineoplastos em um procedimento clínico onde a esperança e o cuidado são mais abundantes que o sucesso ou o conhecimento, pareceria cruel e desumano negar-lhe isso. Nós não temos nenhuma obrigação de oferecer tal tratamento, mas se ele estiver disponível e o paciente puder pagar por ele, será que é da nossa conta interferir? Podemos achar que este homem é tolo e está apenas desperdiçando seu dinheiro porque está desesperado. Podemos achar que aqueles que fornecem tais tratamentos questionáveis são charlatães e estão cruelmente enchendo as pessoas com falsas esperanças. Podemos achar que não é nada além do efeito placebo que é responsável pelo apoio do paciente a continuar o tratamento. Mas até que possa ser demonstrado sem sombra de dúvidas que o tratamento é fraudulento, potencialmente prejudicial ou completamente e absolutamente inútil, será que temos o direito de evitar que ele seja fornecido?

Nas segundas, quartas e sextas eu digo "sim". Nas terças, quintas e sábados eu digo "não". Nos domingos eu digo "eu não sei".

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Dinheiro vindo do Nada:

Mo
Saiba a Verdade Sobre o Sistema Financeiro Mundial

Uma sociedade sem dinheiro vivo e os microchips são parte de uma ferramenta fundamental no controle da existência humana: o sistema financeiro mundial.
Pergunte às pessoas porque elas não estão dizendo ou fazendo o que realmente acreditam ser o correto e a resposta será medo. E uma das principais expressões desse medo é a necessidade de ganhar dinheiro para sobreviver. Essa é a idéia: se você pode inflar artificialmente o custo das necessidades básicas como comida, moradia e vestuário, você pode pressionar as pessoas a servir o seu sistema. Quanto menos você precisa ganhar, mais escolhas você tem para viver a vida como achar melhor. E quanto mais você precisa, menos escolhas você tem.
Essa fraude é fundada na maior de todas as trapaças: o pagamento de juros sobre um dinheiro que não existe. O fato de que nós, como um todo, toleramos isso, revela muito sobre a escala da clonagem mental coletiva que tem se espalhado neste planeta.
Os bancos controlados pela Elite estão emprestando legalmente (como de costume), dez mil dólares para cada mil que eles realmente possuem. É como se você possuísse cem dólares, mas emprestasse mil para os seus amigos e cobrasse juros por isso. Se cada um dos seus amigos exigisse dinheiro vivo, você não poderia fazer essa fraude funcionar, mas os bancos não têm esse problema porque a maioria das suas transações não envolve dinheiro vivo. Eles trabalham principalmente com "dinheiro" teórico: cheques e cartões de crédito. Se todo mundo fosse ao banco ao mesmo tempo para pedir o seu dinheiro de volta, os bancos acabariam falidos muitas vezes porque eles estão emprestando uma quantia muito maior do que eles têm depositado. Apenas uma fração do dinheiro que os bancos “emprestam” existe fisicamente.
A maioria das pessoas acredita que os bancos emprestam só o dinheiro que os clientes depositaram neles. Isso simplesmente não é verdade. O que os bancos emprestam é, em efeito... Nada. Quando você vai a um banco para fazer um empréstimo, sua conta é “creditada” com aquela quantia. Tudo que o banco fez foi digitar a quantia do seu empréstimo, digamos R$ 10.000, em um computador. Se o banco estivesse lhe emprestando o dinheiro dos clientes dele, as suas contas teriam que ser reduzidas em R$ 10.000 para permitir que você tivesse o empréstimo. Mas não são. Elas permanecem da mesma forma. Então, de onde apareceu essa misteriosa quantia de R$ 10,000?
Seu “empréstimo”, como com todo “empréstimo”, é conjurado do nada. São apenas figuras em uma tela de computador! E, a partir desse momento, você começa a pagar juros sobre um dinheiro inexistente. Mais que isso, este “dinheiro” fantasma é até mesmo registrado nas contas do banco como um “ativo”, e isto permite fazer ainda mais empréstimos do mesmo tipo.
A cada empréstimo, o prestatário fica em débito e os ativos oficiais do banco aumentam, apesar de nenhuma nova moeda ter sido cunhada e de nenhuma nova nota ter sido impressa. Tudo isso é uma ilusão. O que os bancos fazem é a atividade criminal mais lucrativa e mais destrutiva do planeta. Pessoas que cultivam comida e produzem o necessário para a vida estão mergulhados em dívidas, e freqüentemente são empurrados à falência por pessoas que não fazem nada além de digitar figuras em uma tela de computador e cobrar juros por elas.
Quantias fantásticas de “dinheiro” estão em circulação em forma de cheques e créditos de vários tipos, mas menos que dez por cento estão na forma de moedas e notas. Mais de noventa por cento dessas quantias não existe. O sistema está maciçamente falido e ele só sobrevive porque as pessoas são condicionadas a aceitar cheques e cartões de crédito como “dinheiro” quando, na realidade, eles não são nada além de dados em um programa de computação sem nada para justificar esses dados.
Por mais que seja estarrecedor, esta é a forma como a vasta maioria do “dinheiro” é posto em circulação - não por governos imprimindo dinheiro vivo, mas através de bancos privados emprestando dinheiro que não existe e cobrando juros por isso. Principalmente através de crédito. Isto significa que a maior parte do “dinheiro” usado para ser trocado por bens e serviços já é criado como uma dívida.
Nós ouvimos que inflação é causada por governos que imprimem muito dinheiro. Isso não é verdade. Os governos não imprimem o bastante! Noventa por cento do “dinheiro” posto em circulação é “criado” na forma de débito pela rede bancária privada controlada pela Elite Global. Isso é totalmente insano, e é por isso que a montanha de dívidas aumenta a cada minuto.
Um "boom" econômico (quando a produção e o consumo aumentam), simplesmente leva a mais empréstimos pelos bancos para aumentar ainda mais o consumo. Assim, nos "bons tempos" da economia, a quantidade do débito sobe a quantias colossais e isso eventualmente conduz aos tempos ruins, conhecido como depressão. Como os bancos têm o controle sobre a criação do “dinheiro” através dos empréstimos, eles decidem se vai haver um boom econômico ou uma depressão aumentando ou diminuindo a quantia de “dinheiro” que eles emprestam às pessoas. A diferença entre crescimento e depressão é só a quantia de dinheiro vivo ou crédito disponível para fazer compras. E como o sistema bancário é controlado pela Elite Global, esse minúsculo grupo exclusivo tem o controle sobre a economia de cada país e sobre as decisões dos "líderes" políticos e econômicos que, ou não entendem como o sistema bancário e a criação de dinheiro realmente funcionam (a maioria), ou estão trabalhando conscientemente com os que controlam o sistema.
Por causa desse passe de mágica, as dívidas das pessoas, dos negócios, e dos países alcançaram a terra do nunca, e a necessidade de pagar os juros é refletida no dinheiro que nós pagamos na forma de impostos, pela comida, pela vestimenta, por abrigo e etc. O Governo britânico gasta muito mais com juros por ano do que com educação e uma vez que você perceba como o sistema funciona, já não é mais surpreendente que os Estados Unidos estejam com uma dívida de trilhões e trilhões de dólares.
Olhe para o que acontece somente em uma transação. Digamos que o governo dos EUA queira pedir emprestado um bilhão de dólares para cobrir uma pequena queda na arrecadação. Ele emite uma nota do Tesouro ou fatura, um IOU em outras palavras, e a entrega ao Federal Reserve, um cartel de bancos privados controlados pela Elite Global. Os banqueiros então “criam” um bilhão de dólares a um custo desprezível para eles. A partir desse momento, os bancos começam a cobrar juros do governo (do povo) sobre um bilhão de dólares. E não é só isso, o pedaço de papel, o IOU, é contado agora como um “ativo” dos bancos e aparece nas contas deles como se eles na verdade possuíssem um bilhão de dólares em seus cofres. Isto significa que eles podem emprestar outros dez bilhões de dólares (no mínimo) de um “crédito” inexistente para outros clientes!
Todo mundo envolvido em um processo de produção seja ele o fornecedor de materiais, o produtor, a companhia de transporte, a loja, etc... Todos estão acrescentando um extra aos seus preços para cobrir a necessidade de pagar os juros do dinheiro não-existente que eles tomaram "emprestado". Até que você compre um produto na loja, o seu preço estará maciçamente inflacionado se comparado com o que ele precisa ser, porque cada fase do processo está pagando juros sobre um dinheiro que não existe. Nós estamos comprando três casas pelo direito de viver em uma porque dois terços do dinheiro (às vezes mais) que nós pagamos em uma hipoteca é somente para pagar os juros. Se você pegar um empréstimo de £50.000 para comprar uma casa com o Banco Nacional deWestminster da Inglaterra, você pagará de volta £152.000. Você comprará três casas para viver em uma. No folheto em que se explicava isso, eles tiveram a coragem de dizer: "Banco Nacional de Westminster - nós estamos aqui para tornar a vida mais fácil”. Muitíssimo obrigado, eu realmente não sei como agradecer.
Por toda parte as pessoas estão fazendo coisas que não têm nenhum desejo de fazer porque elas precisam pagar juros sobre um dinheiro que não existe. A Dívida do Terceiro Mundo, que está crucificando bilhões de pessoas dia após dia, deriva predominantemente de um dinheiro que não existe, nunca existiu, e nunca existirá. E nós ainda aceitamos isso!
É um truque, uma trapaça. Não é necessário. Ele está lá para nos controlar. É por isso que o sistema foi criado em primeiro lugar.
Apesar da óbvia insanidade deste roubo legalizado, nossas mentes ainda estão condicionadas a acreditar que cobrar juros é essencial e que sem isso a economia mundial desmoronaria. Não é bem assim. A ditadura bancária global orquestrada pela Elite Global é que desmoronaria, e isso seria fantástico. Mas as pessoas que estão escravizadas pelo pagamento de juros sobre um dinheiro que não existe, defendem o sistema e dizem que ele deve continuar! Hei! Guarda da prisão. Não ouse abrir essa porta. Você me ouviu?
O sistema de pagamento de juros não é uma proteção contra sofrimento econômico. Na verdade, ele é quem cria pobreza e desigualdade e permite a acumulação do poder global.
Diga-me uma coisa: o que aconteceria se, em vez de pedir emprestado um dinheiro inexistente à rede de bancos privados, nossos governos imprimissem o seu próprio dinheiro livre de juros e o emprestasse às pessoas também livre de juros, com talvez uma taxa bem pequena só para cobrir os custos da administração? Nós não seríamos mais capazes de comprar tudo o que precisamos? É claro que seríamos, e muito mais facilmente porque o custo de tudo seria menor. O custo de uma hipoteca cairia em dois terços se você não tivesse que pagar juros. Os sem-teto poderiam ser abrigados e nós não teríamos a visão grotesca de pessoas dormindo nas ruas porque não podem juntar bastantes pedaços de papel ou figuras não-existentes de computador para pagar por um abrigo adequado.
O dinheiro se tornaria o que foi planejado para ser: um meio de troca de contribuições para a comunidade, o qual suaviza as limitações da permuta. Somente com a introdução dos juros é que o dinheiro se torna um veículo para o controle, o qual é usado com um efeito devastador nos dias de hoje.
Ninguém ganha com o pagamento de juros, exceto os bancos da Elite Global. Ninguém perderia se o sistema fosse mudado, com exceção da rede bancária e daqueles que usam o dinheiro para ganhar mais dinheiro sem qualquer contribuição produtiva para o mundo. Os bancos, que têm saqueado e abusado da humanidade por tanto tempo, viriam abaixo e o papel dos sucessores deles seria construtivo, ao invés de destrutivo.
O falecimento do sistema de cobrança de juros pelos bancos é realmente tão terrível? Eu estou saltando de alegria só de pensar nisso. Não há nenhuma razão para que nós não possamos ter dinheiro livre de juros. Só está faltando vontade porque os políticos que poderiam por um fim nisso são controlados e manipulados pelas mesmas pessoas que possuem o sistema bancário global, o qual brande o seu poder nas vidas das pessoas exigindo que elas paguem juros sobre um dinheiro que não existe. Olhe para os “diferentes” partidos políticos em seu país. Quanto deles estão propondo terminar com a cobrança de juros se forem eleitos?
Nenhum? Obrigado. E agora você sabe por que.
Dois presidentes dos Estados Unidos propuseram imprimir dinheiro livre de juros e começaram a fazer isso de uma maneira gradativa. Um era Abraham Lincoln e o outro era John F Kennedy. O Que mais eles têm em comum? Ah! É claro, ambos foram assassinados.
Uma importante pergunta que deve ser feita constantemente é: “quem se beneficia?”
Sempre que um político, economista, líder de igreja, jornalista, ou qualquer um está nós dizendo o que pensar, vale a pena fazer a pergunta: quem se beneficia se eu acreditar no que estão me pedindo para acreditar? A resposta invariavelmente o conduz para a real razão de você está sendo alimentado com essa linha de “pensamento".
Por exemplo: quem se beneficia se as pessoas acreditam que “milícias de extrema direita” estavam por trás do atentado à bomba em Oklahoma?
Resposta: Aqueles que desejam desacreditar as declarações das milícias sobre a Conspiração Global e aqueles que desejam justificar a introdução de leis mais autoritárias dentro dos Estados Unidos e, como o Presidente Clinton colocou 24 horas após o atentado: “um abrandamento nas restrições ao envolvimento das forças armadas na execução da lei doméstica”.

David Icke