quinta-feira, 18 de outubro de 2007

ADOLESCENTES Pais inseguros, filhos sem limite


A tradicional rebeldia adolescente agora tem um complicador a mais: a conivência dos pais. A Faculdade de Saúde Pública implantou um Espaço de Reflexão para discutir e cuidar desses problemas

Yeda S. Santos

O adolescente precisa ser contra alguma coisa para construir sua personalidade. A tarefa mostrava-se mais fácil quando lutava por liberdade sexual. Hoje, o sexo liberado tirou importante aspecto da construção dessa independência. Por isso, os limites são imprescindíveis.

O Espaço para Reflexão de Pais de Adolescentes, promovido pelo Centro de Estudos do Crescimento e Desenvolvimento do Ser Humano do Departamento Materno Infantil da Faculdade de Saúde Pública da USP, oferece a oportunidade de os pais refletirem sobre como foi sua adolescência para daí extrair novos modelos de educar. São cerca de dez pais e mães de adolescentes, reunidos de 24 de outubro a 6 de dezembro, no Centro de Educação Permanente. "Não é um grupo terapêutico", avisa a psicóloga Sueli de Queiroz, uma das organizadoras.

O Espaço nasceu da constatação de que esses pais mostravam-se "perdidos" em relação a qual atitude tomar. "Chegam a pedir conselhos a coordenadores de escola, portanto precisam de apoio", acrescenta Sueli. Apoio não é exatamente o que o Espaço oferece, porém é o que vão buscar. "Querem receitas prontas de como educar os filhos," diz. Mulheres são mais numerosas, embora os homens estejam se agregando. O problema é tão sério, com tanta gente envolvida — diz a psicóloga —, que é considerado de saúde pública. Especulando sobre o assunto, Sueli acredita que, no futuro, os adolescentes de hoje criarão seus filhos com mais rigor.


Segundo a psicóloga Elaine Rabinovitch, coordenadora do Espaço, o atual modelo de núcleo familiar é muito tolerante em relação à sexualidade: "Tudo pode, está tudo bem", costumam repetir pais "bacaninhas, politicamente corretos", que querem ser sempre amigos dos filhos, simulando ter sua pouca idadee hábitos. Não oferecem restrições, são companheiros, o que acaba atrapalhando os adolescentes, pois estes "precisam da autoridade para poder lutar contra ela", diz. "Os pais não querem ser para os filhos o que seus pais foram para eles, mas não têm alternativas." Demonstram aversão ao autoritarismo, querem ser transparentes, apreciam o diálogo, buscam dar-lhes opção de uma relação mais aberta, diferente do que viveram.

Afirmam que seus pais tiveram "certezas", mas não conseguem encontrar o equilíbrio que permitiria torná-los menos inseguros. "Hoje os pais passam aos filhos inseguranças e incertezas que os seus também tiveram, porém discutiam-nas longe dos filhos e lhes davam o resultado dessas discussões." Criados com certezas, demonstram precisar delas, agora, para prosseguir. Mas as repudiam. Os grupos os auxiliam a encontrá-las, a partir da troca de experiências. Adolescentes, hoje, pedem limites, prossegue a psicóloga Sueli, especializada em distúrbios provocados por drogas e álcool. "Tais limites estão muito flexíveis, frouxos, em função da insegurança dos pais."

A troca de percepções resulta em crescimento, pois possibilita encontros capazes de permitir a todos se exporem. Ao final, concluem que sabem muitas coisas, e poderiam passá-las aos filhos, mas não o fazem por medo. Após concluírem o curso, porém, demonstram mais segurança quanto a tomar decisões.

Muito preço,

pouco valor

"As pessoas vivem a falta de clareza em relação a valores, pois tudo tem preço, nada tem valor", afirma Elaine Rabinovitch. Para ela, sem oposição, a pessoa vai para as drogas ou transfere conflitos da adolescência para o início da vida adulta.

O jovem quer provar o "proibido", vê-se atraído pelo desejo de transgredir antes de ter de reprimi-lo — uma exigência da vida adulta. De transgressões, os participantes do grupo falam com naturalidade. Afinal, pouco ou muito, todo mundo transgride. E, quando se fala em transgressão na adolescência, o uso de drogas logo se ressalta. Há jovens, porém, cujo contato com drogas "não os torna viciados", observa.

Apesar de as informações sobre drogas serem facilmente encontradas, considera-se que os adolescentes vão a elas para experimentar o prazer inicial: "Os problemas vêm com o tempo, embora possam verificar-se no primeiro uso, a alguém que tinha problemas cardíacos e não sabia", emenda Sueli.

Enquanto os pais se desesperam diante do uso de drogas, os filhos tratam o assunto com naturalidade. Os primeiros, em geral, esquecem-se de como foi, para eles, passar por essa fase, como eram punidos. O objetivo das reuniões é entender por que, para o jovem, tomar drogas significa, em parte, transgredir.

Vista de longe, a situação sugere que restou, para os pais usuários de drogas, "o abismo", a impressão de que "não deveriam ter experimentado". Conclusão que dificulta falar ao filho sobre isso, mas as psicólogas insistem: "A única saída é o diálogo".

A respeito de transgressão, pais ensinam filhos a transgredir, passando no sinal vermelho, justificando sua atitude com desculpas como "não tinha ninguém vendo". No futuro, a criança responderá que não usa drogas para sair do embaraço, mas usará tão logo se afaste do pai, pois "ninguém estará vendo".

"Drogas, hoje, são muito mais tabu do que foi o sexo na minha época", declara Sueli. Para ela, ninguém fala sobre drogas e revelações acerca de alcoolismo são raras: "Quase todos têm alguém com problemas de álcool ou drogas na família".

Se são proibidos de algo, o desejo dos jovens se fortalece. Caso contrário, poderão adquirir maus hábitos. "A democracia passa pelo não", pondera a psicóloga.

Para os organizadores do Espaço, esses pais enfrentam problemas de várias ordens — entre eles a influência do meio em que o adolescente vive. Elaine Rabinovitch pesquisou o ambiente consumista a que a sociedade moderna está subordinada, para concluir que pais não-consumistas dificilmente terão filhos iguais, já que o ambiente reforça o consumo. Ela compara tal atitude à do pai drogado, ao qual o filho imitará: "O modelo oferecido será assimilado, da mesma forma se ele for consumista", revela. O problema tem outros aspectos, e um deles define drogas. "Afegãos fumam haxixe diariamente e não se identificam como viciados, pois pesa, sobre sua atitude, o aspecto cultural."

Modos de convivência entre pessoas estão posicionando desencontros pela falta de tempo aliada à falta de paciência. "A volta à caretice é imprescindível", recomenda Elaine Rabinovitch.

Os laços primários de família estão se perdendo: crianças têm vinculos fortes com creches, escolas e, mais tarde, com o Exército, por exemplo. Nessa trajetória, visitam especialistas em educação, comportamento, dança, ginástica, enfim, tornando a família cada vez mais distante.

O mundo moderno traz novas formas de relacionamento, fator desencadeante da insegurança dos pais. Sueli exemplifica com famílias formadas por homossexuais (masculinos ou femininos); homens bem mais velhos do que suas esposas, formando famílias em que adolescentes convivem com bebês de pais diferentes e a mulher que trabalha fora e se sente culpada. Por entender que não oferece tempo de convivência razoável aos filhos, passa a contemplá-los com presentes e liberdades às vezes inadequadas ao seu grau de amadurecimento. "A mãe está pensando nela, perdoando-se, punindo-se."

No Espaço, os participantes têm oportunidade de falar sobre tudo isso: "Falamos pouco dos filhos; recuperamos a chance de os pais falarem de si mesmos como filhos, como pais". Alguns temas são trabalhados com mais atenção: autoritarismo, drogas, limites, sexualidade, consumismo: "Comenta-se sobre ser escravo dos filhos e, estes, escravos do consumo".

Tal dificuldade vem se instalando cada vez mais cedo. Atualmente, os pré-adolescentes — de 9 a 14 anos — necessitam de trabalho preventivo para estabelecer limites. Porém, quando os adultos se drogam, eles o fazem, em geral, para superar problemas individuais. "Trata-se da pessoa incapaz de enfrentar a realidade, mantendo desnível entre suas ambições e o que pensa de si própria", conclui Sueli.

Será que é vergonha?

Dia desses, um amigo me disse que seu sobrinho não permite que o pai ou a mãe o deixem à porta da escola. Fiquei estarrecido. Não acreditei e procurei aprofundar mais a conversa.


Não consegui imaginar esta situação: o carro parando uma quadra antes da escola, e o menino chegando sozinho, debaixo de chuva ou sol e, certamente, dizendo aos amigos que decidiu vir a pé. Explorei com ele o porquê dessa atitude e tentamos juntos chegar a algumas conclusões ou, pelo menos, considerações. Mas foi difícil.


Resumo agora as nossas reflexões. Partimos do princípio de que deveria haver algo errado com os pais para não poderem ser vistos.

Por outro lado, a companhia deles é muito bem aceita na hora de efetuar a compra daquele tênis da moda ou na hora de ir à escola em defesa do filho por causa de uma nota baixa ou uma prova mal corrigida.

Mas, se o celular do pequeno toca quando ele está em um passeio pelo shopping com os amigos e vê pelo identificador de chamadas que é sua mãe e atende, paga o maior “mico”.

No entanto, na hora de comprar a recarga para o telefone, a mãe não pode faltar e ainda é agradecida com um beijo.

E naquele trabalho escolar realizado em casa, em que alguns coleguinhas vieram a pé (desceram do carro a uma quadra da casa), chegaram jogando as mochilas e tirando os tênis, estacionando seus celulares sobre a mesa? Coitados dessa mãe ou desse pai se ousarem aparecer na sala.

Um dia antes, porém, a mãe fez uma deliciosa pizza e uma nega maluca para oferecer aos amigos do filho e agradá-los como se fossem seus filhos.

Diante dessas constatações (que espero que somente ocorram com o sobrinho de meu amigo), penso ser de extrema importância a reflexão sobre o papel desses pais tão impotentes diante de tantas exigências e, ao mesmo tempo, tão compreensivos diante de alguns fatos que beneficiam os filhos.

Se as crianças e jovens não tiverem claro qual é o papel dos pais em sua vida, vão agir assim mesmo. Essa é a visão que, momentaneamente, alguns têm: os pais são serviçais, que não podem falhar e devem suprir todas as necessidades (mesmo as desnecessárias), correndo o risco de serem excluídos se não se comportarem assim.

Acredito que é indispensável que os pais saibam enfrentar esse tipo de situação. Mostrar quem realmente tem a responsabilidade (na totalidade) sobre os filhos enquanto são menores, e que ou sua presença é importante em tudo ou em nada. Os pais não devem se intimidar em situação alguma, mostrando que, se já existe autonomia em algumas situações, há dependência em muitas outras, com o perigo de ela se efetivar em vários aspectos.

Certamente, a auto-afirmação dos filhos diante do grupo social ficará comprometida se houver a conivência dos pais em situações que venham banir a família desse meio, pois esta é importante no processo de formação da personalidade da criança. A família é seu primeiro grupo social e não pode ser substituída. Outras pessoas passam a compor esse grupo, porém, com valores diferentes, que também são importantes e que não excluem os que foram construídos no seio do convívio familiar.

Vale mostrar que, como pais, jamais a omissão se fará presente e que, por pior que seja a situação, vão enfrentá-la com a certeza de que nunca vão descer uma quadra antes.


ADOLESCÊNCIA. A DIFÍCIL FASE DE TRANSIÇÃO

Prof. Joseph Razouk Junior é

Gerente editorial do Centro de

Pesquisas Educacionais Positivo

Juventude estropiada

Adilson Luiz Gonçalves

“Juventude Transviada”, “Hippies”... Todos esses “movimentos” sempre tiveram um quê de protesto contra alguma coisa: repressão sócio-familiar, Guerra do Vietnã, etc. Ao menos tinham alguma razão de ser, embora todos tivessem um grande componente “fashion”, muito bem aproveitado pelos “marqueteiros”, que podiam ser, pessoalmente, conservadores, mas, sempre foram extremamente dinâmicos – e continuam a sê-lo - quando o assunto é lucrar com as fraquezas e deficiências dos outros, principalmente dos adolescentes.

Os hippies pregavam “paz e amor”, mas muitos de seus adeptos só queriam uma desculpa para não fazer absolutamente nada de convencional, fumar seu “baseado”, fazer sua “viagem lisérgica”, praticar “amor livre” e vender artesanato nas feirinhas ou esquinas, tocando flauta... Contra-cultura! Confesso que era até interessante vê-los pelas ruas, com suas calças desbotadas, batas coloridas, psicodélicas, cabelos compridos e desgrenhados, distribuindo flores para os mais velhos, rindo e dançando infantilmente; mas quantos não terminaram viciados em drogas ou tão – ou mais – conservadores e agarrados ao poder econômico, como o “establishment” que combatiam?

Generalizações são sempre perigosas, mas, é possível observar que, desde então, todos os “movimentos” jovens tiveram por objetivo alienar a juventude. Poucos, aliás, tiveram início em seu seio: Ela só foi “massa de manobra” de lances globais de marketing intimamente ligados ao mundo dos modismos e à estratégias de descaracterização cultural (teoria de conspiração?).

Mas, onde estão os hippies e transviados? Bem, muitos se transformaram em respeitáveis e conservadores membros da elite social. Ainda é possível ver alguns \"hell’s angels”, desfilando com suas Harley Davidson por aí, com bandanas na cabeça e roupas de couro, estilo “easy ridder”; mas, quase todos são empresários bem sucedidos, seguindo o caminho de seus pais, como na música de Belchior. Ainda ouvem CCR, mas com os olhos na Bolsa...

Mas, se olharmos de meados da década de 1970 para cá, perceberemos que houve uma mudança preocupante no foco desses “movimentos”: em vez de ideais de humanização para uma sociedade arcaica, o que se vê são propostas de sua degradação pessoal e coletiva! Em comum só têm os investidores no lado aparente de seus adeptos (roupas, maquiagens e acessórios).

É óbvio que tudo isso sempre tem a ver com questões sócio-econômicas e, quase sempre tem origem nos subúrbios do “Primeiro Mundo”, principalmente nos EUA e na Inglaterra. Assim foi como os “movimentos”: “punk”, “rap”, “góticos” etc. Nós, “terceiro-mundistas”, como bons “macaquitos”, fazemos questão de imitar tudo, mesmo que com alguns meses ou anos de atraso, provando que podemos ser “retardados” e colonizados de várias formas.

Mas qual é o limite entre o temporal (que faz estragos) e o duradouro (que os perpetua)?

Perdoem-me se estou sendo “careta”, mas creio estar na atitude dos pais perante os filhos! Digo isso porque, enquanto alguns pais prestam mais atenção em suas carreiras e vidas sociais, deixando que a “vida” os crie, outros são extremamente liberais: toleram tudo, permitem tudo, apóiam tudo, defendem tudo, mas, não medem nada! O resultado é que, hoje, proliferam “tribos” que só querem ser vistas, o que seria normal na adolescência; a diferença é que para serem “aceitos” nelas os jovens se mutilam: colocam argolas enormes nas orelhas, colocam “piercings” nos lugares mais improváveis e perigosos, gastam fortunas como roupas grotescas, tatuam o corpo todo (esquecendo que a moda muda), ficam até altas horas da madrugada em lugares públicos, falando alto e, por vezes, consumindo drogas... Agora existem os “emos”, que se acham mais sensíveis e, ocasionalmente, bissexuais. Onde estão os pais, em meio a tudo isso? Não vêem os filhos saírem de casa? Não vêem os filhos chegarem em casa?

Mas, não é só aí que a “coisa” fica, e “pega”: a adolescência é uma fase de transição, de confrontação, de auto-afirmação - o que é perfeitamente natural. Mas a esse processo natural de transgressão estão sendo incorporados valores distorcidos, alta agressividade e falta de educação como “estilo”: Também são “fashion”! Pedir licença? Por Favor? Agradecer? Nem pensar...

Sou pai e, portanto, ator e, potencialmente, “vítima” dessas circunstâncias. Tento cumprir minhas responsabilidades, e espero que outros também o façam! Mas, não posso negar que estou profundamente preocupado com o que o futuro nos reserva, pois muitos de nossos jovens aceitam, com a omissão ou conivência dos pais, entrar nessas “linhas de montagem” da alienação lucrativa que, em vez de “libertá-los”, vai torná-los cada vez mais escravos dela.

Não precisamos ser como nossos pais, mas, temos que ser pais!

Música X Violência

Muitos ainda se perguntam como dois jovens, com uma vida inteira pela frente, puderam cometer crime tão chocantes como os que se viram na escola de Littletown, no final do milênio. O debate nos EUA, assim como em todo o mundo, começou a suscitar várias hipóteses para tamanho desvio de comportamento.

Harris (18) e Klebold (17) faziam parte de uma gangue, a "Trenchcoat Mafia" (mafia do casaco), eram fãs de heavy metal e música industrial e se vestiam na moda gótica, assim como Marilyn Mason. Harris tinha um site satanista na internet que foi tirado do ar pela AOL, seu provedor, pelo contéudo muito forte - dentre eles um poema suicida, receitas de bombas caseiras, desenhos e uma versão personalizada do DOOM (jogo de computador extremamente violento). Seus assuntos preferidos: armas e morte.

Com a conivência dos pais, cada vez mais adolescentes se perdem no que se costumou chamar "liberdade", uma vez que tudo "é fase" e os pais não querem arcar com a responsabilidade e embaraço, perante a sociedade, de ter um adolescente "problemático".

Uma coisa é certa: a música influencia muito o comportamento dos jovens. Se pesquisarmos os crimes cometidos por adolescentes veremos que 99% deles gosta de rock e tem por divertimento filmes e jogos violentos. Basta ver aqui mesmo, no Brasil, os bailes funks no Rio de Janeiro, onde pelo menos uma pessoa é morta por baile, vítima da violência das gangues.

Em nossas escolas temos também uma situação caótica, com assassinatos, bombas caseiras e diretores escolares pedindo aos governos policiamento dentro de seus estabelecimentos por causa do tráfico de entorpecentes e da violência. Tudo isso onde teoricamente nossos filhos deveriam aprender ser educados. E nada pode se fazer contra os elementos que desvirtuam a mocidade. Estes não são somente os adolescentes problemáticos com família e situação complicadas. A conivência dos governos é enorme, com sua política de não censura, levando a TV e o rock como principais articuladores de formação juvenil. Os pais não entendem no final o que fizeram de errado ao assumir o conceito de liberalidade para educar.

Educar é corrigir com amor, para que possamos domar uma natureza decaída, e é isso que devemos passar para nossos filhos.Sem isso, criaremos monstros que não terão nem moral nem a graça de Deus, que é a coisa mais importante para todos nós.

Um comentário:

Maria Guidah Almeida disse...

João, bem informativa e realista essa reportagem.É preocupante sim a falta de firmeza, dos pais, e a opção cômoda pelo sim, isso os livram da chateação de ter que repetir, várias vzs o não até que o adolescente perceba q perdeu. Os pais não querem mais ser pais. Faz parte da grade curricular, esse tipo de persistência, desgaste. O adolescente tem que saber que os pais são o seu limite. Resguardando - é claro, o direito de pensar do jovem.