Alzheimer não tem cura. Será?
9
fev
Quando estudamos geografia na
escola, aprendemos que os países mais desenvolvidos possuem sua
população distribuída na forma de uma pirâmide cuja base (pessoas de até
19 anos) é menor do que o topo (idosos), tudo devido ao controle de
natalidade e às boas condições de vida que, naturalmente, contribuem pra
que as pessoas tenham menos filhos e vivam mais.
A
pirâmide do Brasil era basicamente o contrário disso, com uma população
predominantemente jovem. Porém, como o nosso país, voltando à
geografia, passou a fazer parte do BRIC (grupo de países que mais tem se
desenvolvido, formado por Brasil, Rússia, China e Índia), o
desenvolvimento social tem contribuído para alterar nossa pirâmide
etária e proporcionar uma melhor qualidade de vida à população que,
conseqüentemente, vive mais.
Vivendo mais é que surgem alguns “problemas”. Não vamos falar de
previdência, mas de doenças.
Alzheimer, mais especificamente.
Procure perguntar aos seus avós ou a
qualquer outro idoso se esse nomezinho alemão era sequer conhecido “na
época deles”. Certamente, vocês vão ouvir um “não”. E o motivo é
simples: há algumas décadas, uma pessoa com essa demência era
simplesmente vista como “louca” e internada num hospício ou algo do
tipo. Simples.
Foi só depois de o tal pesquisador
alemão Alzheimer descobrir o Alzheimer que passou a haver um maior
esclarecimento social sobre o que era essa doença.
Hoje, ainda, sabe-se muito pouco sobre ela. Ou melhor dizendo, sabe-se muito sobre ela, mas não se tem a cura para ela.
Um idoso diagnosticado com Alzheimer hoje (e
isso costuma demorar a acontecer, já que os lapsos de memória da fase
inicial da doença são visto apenas como esquecimentos casuais) tem apenas tratados os sintomas da doença e não a sua causa. Basicamente,
o idoso é tratado à base uma substância chamada rivastigmina, cuja
função é potencializar a transmissão dos impulsos nervosos e auxiliar
(um pouco) no déficit cognitivo do paciente.
Só uma observação: O medicamento que cumpre essa função de tratar o Alzheimer é bastante caro, custa uma média de R$300.
Entrando agora num lado mais pessoal do assunto, eu sempre acreditei muito
em tratamentos fitoterápicos. Aliás, acredito piamente que a cura, o
tratamento e a prevenção de todos os nossos males estão livres na
natureza, só esperando serem descobertos pela ciência.
Com o Alzheimer não é diferente.
Recentemente, algumas pesquisas
importantes de diferentes universidades comprovaram que alguns
componentes naturais poderiam ter efeitos importantes sobre o mal de
Alzheimer. São eles: canela, ômega 3, cúrcuma e chlorella.
O primeiro, canela, por ser antiinflamatório, é capaz de inibir e dissolver os conglomerados de proteínas beta-amilóides que são as responsáveis por “tomar” o cérebro e causar o Alzheimer.
O segundo componente natural é o ômega 3, um tipo
de
óleo encontrado principalmente em peixes. Os pesquisadores, fazendo
testes em ratos afetados pela doença, descobriram que o ômega também
conseguiu reduzir as placas de proteínas amilóides cerebrais, fazendo
com que a doença “estacionasse” e o idoso tivesse suas funções
cognitivas preservadas.
A terceira substância é a Cúrcuma, atual queridinha dos pesquisadores que buscam a cura para o Alzheimer. Esse elemento pode ser encontrado no Curry,
aquele tempero amarelo tão famoso entre os orientais. Basicamente, a
cúrcuma tem um efeito neuroprotetor, protegendo as células dos radicais
livres e ainda eliminando estruturas ligadas às doenças
neurodegenerativas.
A quarta e última aliada natural dos pacientes com Alzheimer é a Chlorella,
planta
capaz de fazer uma verdadeira “varredura” no nosso organismo,
eliminando os metais tóxicos que adquirimos por meio da alimentação ao
longo da vida. A Chrorella, segundo pesquisas, seria capaz de fazer uma
“terapia de quelação”, aumentando a atividade cerebral e auxiliando no
tratamento de demências.
Basicamente, são essas as quatro substâncias que mais prometem benefícios reais aos idosos diagnosticados com Alzheimer.
É bom lembrar que todas as pesquisas
relacionadas a essas substâncias ainda estão em andamento, não há nada
conclusivo. Porém, enquanto as novas descobertas não vêm, por que não
lançar mão de elementos naturais no seu dia-a-dia ou no
dia-a-dia daquele idoso que você conhece e cuja memória já não anda tão
boa? Se o efeito não for o desejado, mal também não vai fazer.
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