quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

transferemcia


zeca pagodinho

Envio de material (letra e música)
Gravadora Universal Music
A/C: Departamento Artístico
Av. das Américas, 3.500 - Bloco 1
Barra da Tijuca
Rio de Janeiro - RJ
22.640-102
 
NÃO  SOU AMOR!
NÃO SOU CAMINHO,
MUITO MENOS PROTEÇÃO.
INVENTO FORMAS DE QUERER,
MAS NÃO ADIANTA....
SOU SIMPLESMENTE JOÃO.

PENSEI QUE FOSSE  ARVORE
COM FLORES, FRUTOS , ENTÃO...
NÃO A VEJO NA MINHA SOMBRA
SURGE APENAS A DESILUSÃO.
FRUTOS CAIDOS DE MADURO,
NÃO SOU ARVORE,
SOU SIMPLESMENTE JOÃO.

TE QUERIAS COMO BENGALA
PARA MINHAS FRAQUEZAS,
OS TEUS OLHOS PARA VER BELEZAS
O RÍTMO DO SEU CORAÇÃO..
VELHA MANIA DE QUERER
ENTÃO NÃO QUERIA PRA VOCÊ
SER SIMPLESMENTE JOÃO.


A PERSEGUISSÃO DO DESENCANTO
João Almeida.
Andava  por um caminho quando percebi que estava sendo seguido, parei para ver quem era, era o desencanto, disse xô! mas ele ficou ali olhando eu caminhar.
Corri, corri para os braços de Maria e ela transformou tudo num canto de ninar.
E aí adormecido passei a sonhar. Velhos sonhos! sonhos bonitos!
Assim me escondi dos pesadelos, estes o meu corpo já não pode mais aguentar.
Mas é forte pra carregar minha mala de amor por Maria, buscando seu jeitinho doce de viver, que enche o dia e o meu prazer de cantar.
Não me deixe só Maria!
Tenho medo do canto da coruja,  e mais ainda da solidão.
Nossas pequenas coisas que faz bem e só tem graça na sua companhia . Somos diferentes e por sermos tão diferentes nos tornamos tão iguais… Somos dois e também apenas um, pois eu não vivo sem que esteja sempre ao meu lado a melhor parte de mim!
Beijos

Sentimento de estranheza,  estranho é o desencantar-se...
Desencantar-se é não querer mais ter cuidado, é não se importar, é dar um corte na corda que segurava o laço.
É perder a fé.
É ser deixado só num sonho sonhado juntos.
São pequenas coisas que faziam bem, mas que só tem graça com a companhia de quem gostamos.
Desencantar-se é no futucar das lembranças sentir como tudo mudou, é ver seus aneisos se impossibilitar, é ter sido operário na construção do bem dos outros e o seu desmoronar.
Não tenho nada mais a não ser uma lata de cerveja, caneta e um papel à mão para que eu possa tentar expressar toda a minha solidão.





Hoje é sexta-feira!  Um dia e tanto... embora aposentado é nas sextas feiras que nos fins de tarde sinto um relaxamento gostoso na sombra de uma mangueira, bebericando uma cervejinha e degustando um queijinho ou qualquer coisa que possa ser chamado de tira-gosto. Minha farra dura pouco, os tempos são outros, mas sinto saudades das sextas-feiras de décadas atrás, quando do trabalho eu e colegas do bairro desembarcávamos na barraca do Barão para saborear xixim, moqueca de sirí, de arraia e outras sugestões da esposa do barraqueiro.   A confraternização mudava, de acordo com algun convite ou  mesmo pelo desejo de mudar, assim os pasteizinhos do BarKurau davam uma combinação perfeita à cerveijinha gelada. Inesqueciveis foram as noites em que eu e Maria desembarcavamos de um taxi na porta do restaurante  "Sancho Pança"  e  lá degustávamos um "Camarão Abafado" regado a uma Sangria à moda mexicana. Vale lembrar das sextas-feiras que não saíamos da  área mas que nem por isso menos felizes, saboreando o churrasco do Zé no centro comercial do condominio ou nas  sextas em que ficávamos em casa rindo numa curtição integral. FELICIDADE É QUE NÃO FALTAVA !!!

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